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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO


ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

Novidades do Radioamadorismo Internaciobnal - UIT

Autor : LEONAS KEITERIS - PY2MOK (Léo)

e.mail = py2mok@mailcity.com

  • Publicado: na Revista Radioamadorismo & Faixa do Cidadão nº 04

O objetivo deste artigo é apresentar aos colegas radioamadores as últimas e quentes notícias oficiais sobre o radioamadorismo mundial, em como traçar um paralelo entre as atuais determinações da Conferência Mundial de Rádio-CRM/97) em Genebra, e os resultados do nosso trabalho precedente que realizei quando fui designado a fazer parte da Comissão Brasileira Preparatória para a Conferencia Mundial de Rádio, em 1996. enquanto Diretor Jurídico da Liga de radioamadores. ASPECTOS HISTÓRICOS: A UIT, União Internacional de Telecomunicações, nasceu em 1865 em Paris onde várias nações se reuniram com o objetivo de normatizar, regulamentar e padronizar as comunicações no mundo, sendo a UIT o órgão internacional responsável pela padronização das telecomunicações no nosso planeta, incluso o radioamadorismo, sendo o Brasil membro integrante. ASPECTOS ATUAIS: Preambularmente vamos informar que a Conferência Mundial de Radio 1997 aprovou uma resolução fomentando que os governos dos países, facilitem o uso dos serviços de radioamador e outros meios descentralizados de comunicação, para atenuar e socorrer desastres. Outro assunto que tornou-se atinente ao radioamadorismo é o caso dos radares de abertura simétrica, que seriam capazes de penetrar na selva chuvosa, por através das copas das arvores com finalidades de cartografia do solo. Este assunto dos radares dos quais por hora nos radioamadores escapamos, voltará a ser discutido na CRM 2000, com o objetivo de encontrar espaço para alocar freqüências entre 420 e 470 mhz, para o serviço de exploração da Terra por satélite (EESS). Note-se que no referido seguimento (420/470 mhz) encontra-se a banda de UHF de radioamador, portanto , o perigo de perdermos faixas permanece. Outro tormento para os radioamadores, os chamados satélites “little LEO “, pertencentes a entidades comerciais que propõe sistemas de comunicação de dados por uma rede de satélites não geoestacionários, que provocaram uma grande perturbação na comunidade internacional dos radioamadores em 1996, diante das propostas de compartilhar as bandas de UHF e VHF de radioamador, como os satélites “pequenos LEO”, não tiveram apoio, por enquanto, nesta CRM/97, tendo conseguido apenas em algumas regiões do mundo, permissão nas bandas de 454 a 460 Mhz. Quando estive integrado na Comissão Brasileira Preparatória para a CRM/97, do Governo brasileiro em 1996, enviei tese sobre o assunto: ”incompatibilidade dos satélites little Leo’s e o Serviço de Radioamador” para o Coordenador Geral do Planejamento de Freqüências da Cúpula do Ministério das Comunicações em Brasília, Sr. Francisco Carlos G. Soares e bem como diretamente as mãos do Secretário de Administração de Radiofreqüências, Sr. Ronaldo de Sá, da Cúpula do Ministério das Comunicações. RADARES DE PERFIL DE VENTO: Outra pretensão de uso da faixa de UHF/radioamador, era dos radares de perfil de vento, transcrevo um trecho do boletim oficial da IARU sobre isto e em seguida faço uma interessante comparação com um trecho do meu trabalho que apresentei na comissão brasileira para a UIT/97: “ urgiu que as administrações da região 2 ( Brasil incluso) implementassem os radares de perfil de vento nas faixas de radiolocalização de 440 a 450 mhz, protegendo-se o seguimento de uso pelos radioamadores, em comunicações de sinais débeis e satélites. Os delegados acordaram sobre as bandas de 420 a 435 mhz e 438 a 440 mhz, restando protegido o seguimento de radioamador. “ Sobre o mesmo assunto, abaixo apresento meus comentários sobre a tese que enviei a Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo, da Divisão de Engenharia e Telecomunicações, pertencente a Comissão Brasileira Preparatória para a CRM/97 -Genebra- , do Ministério das Comunicações aos cuidados do Major Ricardo Senra de Oliveira da Força Aérea Brasileira, conforme publicado na revista AREP( ano 1, nº 3, pag. 22, ano 1.996, autor: Léo - py2mok), os comentários sobre a tese enviada: “ Cabe-nos demonstrar que a faixa 430 a 440 mhz necessita obrigatóriamente ser preservada não so pela rede de comunicações terrestre via repetidoras de sinal, mas também pelos estudos científico-amadorísticos realizados através de comunicação via satélite de radioamador , nestas freqüências, já que existem incontáveis satélites de radioamador de vários países, funcionando nessas freqüências enviando inclusive telemetria, indispensável para mo controle do artefato espacial radioamadorístico. A atribuição da freqüência foi feita pela própria UIT há muito tempo, em virtude da rede de satélites internacionais de radioamador já estar consolidada, generalizando-se. Não devemos esquecer dos estudos científicos dos radioamadores que praticam reflexão lunar, que se dá com retorno de sinais em níveis débeis beirando o nível de ruído. “ Bem, a conclusão é que o perigo de perdermos freqüências , mais cedo ou mais tarde ainda ronda nossas cabeças !

Escreveu: Léo Keiteris - py2mok

Título: Novidades do Radioamadorismo Internacional - UIT

e.mail = py2mok@mailcity.com

SOBRE O AUTOR: é técnico em eletrônica especializado em R.F. e transmissão; advogado especializado em Direito de Telecomunicações; 8 anos como Diretor Jurídico da Labre/LPR/SP; Assessor Jurídico do Jornal Radioamadorismo & Faixa do Cidadão. ( e.mail = py2mok@mailcity.com)

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