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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

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ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

 

ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

A ANTENA TESOURADA

AUTOR: LEONAS KEITERIS - PY2MOK

E.MAIL = py2mok@mailcity.com

  • Publicado no Jornal Radioamadorismo & Faixa do Cidadão , publicado no Jornal QTC Bandeirante (Labre/SP)

Relatarei uma ocorrência, verídica, de radioamador que deparou-se de repente com seu cabo coaxial cortado durante o seu costumeiro QSO diário, para que os leitores tenham conhecimento dos reflexos jurídicos deste ato, os quais analisarei paralelamente e precavenham-se em semelhante situação não tão infreqüente. A cena do crime se passa no Edifício em Condomínio onde reside o nosso colega Civis (PY2CLS), em uma bela tarde ensolarada, no transcorrer de um agradável QSO em rodada. Eis que de repente e não mais que de repente nosso colega se vê sem recepção e escuta aquele ruído, de cabo coaxial despencando de cima do Edifício ao chão, som este não tão conhecido no meio radioamadorístico (plaft-plect). Nosso Colega QRT, saiu para -ver e deparou-se diante do amontoado de seu cabo coaxial no chão e o restante pendente e balouçante na parede do edifício! O cabo estava cortado! Porém, ao nosso Colega QRT, cônscio de seus direitos coube promover ás seguintes atitudes, jurídicas que passo a comentar: Tal cena desenrolou-se em poucos e breves momentos, porém enrolou o agente em graves conseqüências jurídico-penais. Em tese a cena pode ser de crime violando de cara os seguintes artigos do Código Penal: ARTIGO 163 do Código Penal, crime de dano. Em havendo dolo e intenção por parte ,do agente em realizar o corte incidirá em crime de- dano. ARTIGO 345 do Código Penal, crime de exercício arbitrário das próprias razões. Em havendo a intenção por parte do agente de realizar o dano para interromper por exemplo a geração de interferência, certamente responderá pelo artigo 163 combinado com o artigo 345.Causar dano a terceiro, mesmo que, para obter um intento considerado ilícito, como cessar interferência, inequivocamente constitui o crime do artigo 545, sobremaneira se a Lei estatui os, procedimentos para resolução da questão, tais como ação, judicial ou fiscalização do Ministério das Comunicações. Referente ao exercício arbitrário das próprias razões, cabe muito bem o ensinamento do respeitável Mestre e Jurista NELSON HUNGRIA, em sua obra Comentários ao Código Penal, volume IX, fl. 490. "Ninguém pode arbitrariamente fazer justiça por si mesmo. Se tenho ou suponho, ter um direito contra alguém e este não reconhece ou nega a cumprir a obrigação correlata, não posso arvorar-me em Juiz, decidindo unilateralmente a questão a meu favor e tomando por minhas próprias mãos aquilo que pretendo ser-me devido, ao invés de requerer a autoridade judicial, a quem a lei atribui a função de resolver os direitos e dissídios privados. De outro modo estaria implantada a indisciplina na vida social, pois não haveria obrigatoriedade de apelo a Justiça que, o Estado administra, para impedir que os indivíduos nas suas contovercias ad arma veniant". Agindo desta forma, dependendo das circunstâncias, nosso devastador de estação de radioamador" estará incurso no crime definido na norma penal artigo 151, parágrafo 1.', inciso III qual seja: impedir comunicação radioelétrica dirigida a terceiro. Com esta tipificação delituosa, o legislador tutela a inoculadade de pública, exposta ao perigo pela prática delituosa, na sociedade moderna de fundamental importância a regularidade dos meios de, comunicação, que destarte são tutelados pela Lei Penal. Todos estes crimes aqui mencionados e que podem ser praticados contra radioamadores, são apenados com detenção. O radioamador tem o resguardo, legal para solicitar amparo da autoridade policial quando necessário. E se o ato foi ilícito, foi criminoso, processe-se o agente que praticou o crime. Baseado nisto nosso colega Civis (PY2CLS) agiu corretamente ao dirigir-se ato contínuo à Delegacia de Polícia local, onde lavrou uma ocorrência policial, para investigação de crime de dano seguido de furto, posto que enquanto os restos mortais do cabo coaxial aguardava a chegada da equipe de Perícia Técnica da Polícia, determinada pelo Dr. Delegado, o remanescente do cabo coaxial foi furtado. Vimos através do presente caso verídico, que o radioamador as vezes pode ser tolhida no desempenho de sua atividade, porém encontra amparo na Lei e no Poder Judiciário, seja na área civil para pleitear o direito a antena, ou seja penalmente, para proteger-se da devastação de. Sua estação radioamadora.


Escreveu : Léo Keiteris - py2mok

Desenho : M. Keiteris - py2mxk

e.mail = py2mok@mailcity.com

A Antena Tesourada : Título

SOBRE O AUTOR : e' advogado especializado em Direito de Telecomunicações; é técnico em eletrônica especializado em transmissão e RF; 08 anos como Diretor do Departamento Jurídico da Labre/L.P.R./SP; Assessor Jurídico do Jornal e Revista Radioamadorismo & Faixa do Cidadão. ( e.mail = py2mok@mailcity.com )

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ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO


ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

Novidades do Radioamadorismo Internaciobnal - UIT

Autor : LEONAS KEITERIS - PY2MOK (Léo)

e.mail = py2mok@mailcity.com

  • Publicado: na Revista Radioamadorismo & Faixa do Cidadão nº 04

O objetivo deste artigo é apresentar aos colegas radioamadores as últimas e quentes notícias oficiais sobre o radioamadorismo mundial, em como traçar um paralelo entre as atuais determinações da Conferência Mundial de Rádio-CRM/97) em Genebra, e os resultados do nosso trabalho precedente que realizei quando fui designado a fazer parte da Comissão Brasileira Preparatória para a Conferencia Mundial de Rádio, em 1996. enquanto Diretor Jurídico da Liga de radioamadores. ASPECTOS HISTÓRICOS: A UIT, União Internacional de Telecomunicações, nasceu em 1865 em Paris onde várias nações se reuniram com o objetivo de normatizar, regulamentar e padronizar as comunicações no mundo, sendo a UIT o órgão internacional responsável pela padronização das telecomunicações no nosso planeta, incluso o radioamadorismo, sendo o Brasil membro integrante. ASPECTOS ATUAIS: Preambularmente vamos informar que a Conferência Mundial de Radio 1997 aprovou uma resolução fomentando que os governos dos países, facilitem o uso dos serviços de radioamador e outros meios descentralizados de comunicação, para atenuar e socorrer desastres. Outro assunto que tornou-se atinente ao radioamadorismo é o caso dos radares de abertura simétrica, que seriam capazes de penetrar na selva chuvosa, por através das copas das arvores com finalidades de cartografia do solo. Este assunto dos radares dos quais por hora nos radioamadores escapamos, voltará a ser discutido na CRM 2000, com o objetivo de encontrar espaço para alocar freqüências entre 420 e 470 mhz, para o serviço de exploração da Terra por satélite (EESS). Note-se que no referido seguimento (420/470 mhz) encontra-se a banda de UHF de radioamador, portanto , o perigo de perdermos faixas permanece. Outro tormento para os radioamadores, os chamados satélites “little LEO “, pertencentes a entidades comerciais que propõe sistemas de comunicação de dados por uma rede de satélites não geoestacionários, que provocaram uma grande perturbação na comunidade internacional dos radioamadores em 1996, diante das propostas de compartilhar as bandas de UHF e VHF de radioamador, como os satélites “pequenos LEO”, não tiveram apoio, por enquanto, nesta CRM/97, tendo conseguido apenas em algumas regiões do mundo, permissão nas bandas de 454 a 460 Mhz. Quando estive integrado na Comissão Brasileira Preparatória para a CRM/97, do Governo brasileiro em 1996, enviei tese sobre o assunto: ”incompatibilidade dos satélites little Leo’s e o Serviço de Radioamador” para o Coordenador Geral do Planejamento de Freqüências da Cúpula do Ministério das Comunicações em Brasília, Sr. Francisco Carlos G. Soares e bem como diretamente as mãos do Secretário de Administração de Radiofreqüências, Sr. Ronaldo de Sá, da Cúpula do Ministério das Comunicações. RADARES DE PERFIL DE VENTO: Outra pretensão de uso da faixa de UHF/radioamador, era dos radares de perfil de vento, transcrevo um trecho do boletim oficial da IARU sobre isto e em seguida faço uma interessante comparação com um trecho do meu trabalho que apresentei na comissão brasileira para a UIT/97: “ urgiu que as administrações da região 2 ( Brasil incluso) implementassem os radares de perfil de vento nas faixas de radiolocalização de 440 a 450 mhz, protegendo-se o seguimento de uso pelos radioamadores, em comunicações de sinais débeis e satélites. Os delegados acordaram sobre as bandas de 420 a 435 mhz e 438 a 440 mhz, restando protegido o seguimento de radioamador. “ Sobre o mesmo assunto, abaixo apresento meus comentários sobre a tese que enviei a Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo, da Divisão de Engenharia e Telecomunicações, pertencente a Comissão Brasileira Preparatória para a CRM/97 -Genebra- , do Ministério das Comunicações aos cuidados do Major Ricardo Senra de Oliveira da Força Aérea Brasileira, conforme publicado na revista AREP( ano 1, nº 3, pag. 22, ano 1.996, autor: Léo - py2mok), os comentários sobre a tese enviada: “ Cabe-nos demonstrar que a faixa 430 a 440 mhz necessita obrigatóriamente ser preservada não so pela rede de comunicações terrestre via repetidoras de sinal, mas também pelos estudos científico-amadorísticos realizados através de comunicação via satélite de radioamador , nestas freqüências, já que existem incontáveis satélites de radioamador de vários países, funcionando nessas freqüências enviando inclusive telemetria, indispensável para mo controle do artefato espacial radioamadorístico. A atribuição da freqüência foi feita pela própria UIT há muito tempo, em virtude da rede de satélites internacionais de radioamador já estar consolidada, generalizando-se. Não devemos esquecer dos estudos científicos dos radioamadores que praticam reflexão lunar, que se dá com retorno de sinais em níveis débeis beirando o nível de ruído. “ Bem, a conclusão é que o perigo de perdermos freqüências , mais cedo ou mais tarde ainda ronda nossas cabeças !

Escreveu: Léo Keiteris - py2mok

Título: Novidades do Radioamadorismo Internacional - UIT

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SOBRE O AUTOR: é técnico em eletrônica especializado em R.F. e transmissão; advogado especializado em Direito de Telecomunicações; 8 anos como Diretor Jurídico da Labre/LPR/SP; Assessor Jurídico do Jornal Radioamadorismo & Faixa do Cidadão. ( e.mail = py2mok@mailcity.com)

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ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

 

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Novidades do Radioamadorismo Internacional - UIT

Autor : LEONAS KEITERIS - PY2MOK (Léo)

e.mail = py2mok@mailcity.com

  • Publicado: na Revista Radioamadorismo & Faixa do Cidadão nº 04

O objetivo deste artigo é apresentar aos colegas radioamadores as últimas e quentes notícias oficiais sobre o radioamadorismo mundial, bem como traçar um paralelo entre as atuais determinações da Conferência Mundial de Rádio-CRM/97) em Genebra, e os resultados do nosso trabalho precedente que realizei quando fui designado a fazer parte da Comissão Brasileira Preparatória para a Conferencia Mundial de Rádio, em 1996. enquanto Diretor Jurídico da Liga de radioamadores. ASPECTOS HISTÓRICOS: A UIT, União Internacional de Telecomunicações, nasceu em 1865 em Paris onde várias nações se reuniram com o objetivo de normatizar, regulamentar e padronizar as comunicações no mundo, sendo a UIT o órgão internacional responsável pela padronização das telecomunicações no nosso planeta, incluso o radioamadorismo, sendo o Brasil membro integrante. ASPECTOS ATUAIS: Preambularmente vamos informar que a Conferência Mundial de Radio 1997 aprovou uma resolução fomentando que os governos dos países, facilitem o uso dos serviços de radioamador e outros meios descentralizados de comunicação, para atenuar e socorrer desastres. Outro assunto que tornou-se atinente ao radioamadorismo é o caso dos radares de abertura simétrica, que seriam capazes de penetrar na selva chuvosa, por através das copas das arvores com finalidades de cartografia do solo. Este assunto dos radares dos quais por hora nos radioamadores escapamos, voltará a ser discutido na CRM 2000, com o objetivo de encontrar espaço para alocar freqüências entre 420 e 470 mhz, para o serviço de exploração da Terra por satélite (EESS). Note-se que no referido seguimento (420/470 mhz) encontra-se a banda de UHF de radioamador, portanto , o perigo de perdermos faixas permanece. Outro tormento para os radioamadores, os chamados satélites “little LEO “, pertencentes a entidades comerciais que propõe sistemas de comunicação de dados por uma rede de satélites não geoestacionários, que provocaram uma grande perturbação na comunidade internacional dos radioamadores em 1996, diante das propostas de compartilhar as bandas de UHF e VHF de radioamador, como os satélites “pequenos LEO”, não tiveram apoio, por enquanto, nesta CRM/97, tendo conseguido apenas em algumas regiões do mundo, permissão nas bandas de 454 a 460 Mhz. Quando estive integrado na Comissão Brasileira Preparatória para a CRM/97, do Governo brasileiro em 1996, enviei tese sobre o assunto: ”incompatibilidade dos satélites little Leo’s e o Serviço de Radioamador” para o Coordenador Geral do Planejamento de Freqüências da Cúpula do Ministério das Comunicações em Brasília, Sr. Francisco Carlos G. Soares e bem como diretamente as mãos do Secretário de Administração de Radiofreqüências, Sr. Ronaldo de Sá, da Cúpula do Ministério das Comunicações. RADARES DE PERFIL DE VENTO: Outra pretensão de uso da faixa de UHF/radioamador, era dos radares de perfil de vento, transcrevo um trecho do boletim oficial da IARU sobre isto e em seguida faço uma interessante comparação com um trecho do meu trabalho que apresentei na comissão brasileira para a UIT/97: “ urgiu que as administrações da região 2 ( Brasil incluso) implementassem os radares de perfil de vento nas faixas de radiolocalização de 440 a 450 mhz, protegendo-se o seguimento de uso pelos radioamadores, em comunicações de sinais débeis e satélites. Os delegados acordaram sobre as bandas de 420 a 435 mhz e 438 a 440 mhz, restando protegido o seguimento de radioamador. “ Sobre o mesmo assunto, abaixo apresento meus comentários sobre a tese que enviei a Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo, da Divisão de Engenharia e Telecomunicações, pertencente a Comissão Brasileira Preparatória para a CRM/97 -Genebra- , do Ministério das Comunicações aos cuidados do Major Ricardo Senra de Oliveira da Força Aérea Brasileira, conforme publicado na revista AREP( ano 1, nº 3, pag. 22, ano 1.996, autor: Léo - py2mok), os comentários sobre a tese enviada: “ Cabe-nos demonstrar que a faixa 430 a 440 mhz necessita obrigatóriamente ser preservada não so pela rede de comunicações terrestre via repetidoras de sinal, mas também pelos estudos científico-amadorísticos realizados através de comunicação via satélite de radioamador , nestas freqüências, já que existem incontáveis satélites de radioamador de vários países, funcionando nessas freqüências enviando inclusive telemetria, indispensável para mo controle do artefato espacial radioamadorístico. A atribuição da freqüência foi feita pela própria UIT há muito tempo, em virtude da rede de satélites internacionais de radioamador já estar consolidada, generalizando-se. Não devemos esquecer dos estudos científicos dos radioamadores que praticam reflexão lunar, que se dá com retorno de sinais em níveis débeis beirando o nível de ruído. “ Bem, a conclusão é que o perigo de perdermos freqüências , mais cedo ou mais tarde ainda ronda nossas cabeças !

Escreveu: Léo Keiteris - py2mok

Título: Novidades do Radioamadorismo Internacional - UIT

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SOBRE O AUTOR: é técnico em eletrônica especializado em R.F. e transmissão; advogado especializado em Direito de Telecomunicações; 8 anos como Diretor Jurídico da Labre/LPR/SP; Assessor Jurídico do Jornal Radioamadorismo & Faixa do Cidadão. ( e.mail = py2mok@mailcity.com)

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MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE RADIOAMADOR -clic

Prezados senhores,

 Prezados senhores,

 

 

Ao longo dos anos tenho acompanhado atentamente algumas das novelas da Rede Globo, de uma qualidade impecável, sucesso em todo o mundo, onde quer que seja exibida, sucesso absoluto.

Algumas dessas novelas, apresentam sempre personagens que encaram uma realidade, seja como hobby, profissão ou pura aventura. No caso o personagem de João,  da novela “UM ANJO CAIU DO CÉU”, na pele de um grande fotografo, e, muitos outros que já apareceram na telinha.

Foi então que tive a idéia de passar para o pessoal que fazem as novelas, de criar um personagem que sejam realmente louco pelo RADIOAMADORISMO. Sim um verdadeiro RADIOAMADOR, dedicado a manter seus contatos, a servidor da comunidade.

Espero que sejam analisado essa idéia, e quem sabe, num breve espaço de tempo possamos ver na telinha esse personagem que vai divulgar em larga escala no RADIOAMADORISMO BRASILEIRO.

Um forte abraço para todos  que fazem a REDE GLOBO, muito sucesso.

 

Enoque Sobreira da Silva Filho

Av. D. Pedro II, 1803 - Torre

58040-903 – João Pessoa – PB

Tel. (83) 222 6198

 

ribbeiro@globo.com

 

pr7ese@bol.com.br

ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

 

ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

·  Publicado na Revista

Radioamadorismo & Faixa do Cidadão nº 8- ano 2- pg. 8


Revista

Radioamadorismo & Faixa do Cidadão


CURIOSIDADE HISTÓRICA

A EVOLUÇÃO DO TELÉGRAFO

escreveu : Mário Keiteris - P Y 2 M X K

e-mail : py2mxk@arrl.net .

URL: http://www.RadioLink.net.py2mxk

Após traduzir o artigo sobre Galileo Galilei do colega italiano Perluigi Adriatico I0 KWK, da Radio Revista out/nov de 1.997, sobrou aquela pontinha de curiosidade natural de que todos nós radioamadores possuímos dentro de si.

Impulsionado por esta pontinha de curiosidade, comecei a pesquisar nos livros antigos, fatos ocorridos na História da Humanidade, porque se havia um relato sobre a telegrafia anotada por Galileo Galilei e esta nós já conhecemos, (este artigo foi publicado na Revista Radioamadorismo & Faixa do Cidadão nº 07, ano 2, sendo que, eu achei de que deveria ter mais pessoas envolvidas neste assunto. Eu estava certíssimo, pois a História da Humanidade esta repleta de casos envolvendo a telegrafia e os físicos e cientistas daquela época. Em todos os tempos, não importa se atualmente ou no passado, vamos sempre encontrar o homem tentando através da comunicação diminuir as distâncias que nos separam, assim desde os primórdios da civilização, o homem sempre tentou e ainda continua tentando enviar mensagens a distâncias sempre maiores e mais rapidamente.

A história da telegrafia começa à registrar-se na História da Humanidade, praticamente a partir do inicio dos anos de 1.600 em diante, eu não encontrei nada registrado anteriormente a esta data.

A história da telegrafia nos mostra que nos duzentos anos que transcorreram desde a publicação do livro EL MAGNETE de Gilbert, escrito pelo médico e físico inglês WILIAM GILBERT, editado em 1.600, foram muito férteis nesta área, EL MAGNETE, foi a primeira obra fundamental sobre os fenômenos do magnetismo e da eletricidade, até que no ano de 1.800 Alexandre Volta, comunicou a Real Sociedade de Londres o invento da pilha elétrica.

Esta fértil e profícua época esta marcada por duas pautas importantes, a do século XVII (1.600), pelo sonho de se poder comunicar a distância mediante a recíproca influencia magnética das agulhas imantadas e a do século XVIII (1.700), pela possibilidade de aproveitar-se do “fogo elétrico”, que podia propagar-se instantaneamente através de um fio metálico condutor (cabo elétrico), a uma distância de muitos kilometros .

Estas alternativas ficaram no primeiro caso apenas no estado de simples idéia e em segundo em experiências demonstrativas, de cuja realização somente existem constância através e apenas dos escritos dos próprios inventores.

Isto determinou o êxito que manteve o sistema da telegrafia aérea criado pelo abade Claude Chiappe, no ano de 1.704, chegando a completar a primeira linha telegráfica entre Paris e Lille. Este sistema teve vasta difusão na Europa e na colônia francesa de Argel até 1.856, ano em que foi eficazmente empregado na guerra da Criméia (Rússia).

Porém a telegrafia elétrica, ou melhor dizendo, eletrodinâmica, após haver dado timidamente os primeiros passos e imediatamente depois da invenção da pilha elétrica por Volta, a meados do século XIX, se impõe rapidamente sobre a aérea, causando seu rápido desaparecimento.

Esta definitivamente aceito de que o primeiro documento histórico sobre a idéia de um telégrafo eletrostático é uma carta assinada com as iniciais de “C. M.”, escrita na cidade de Renfrew, com data de 1º de fevereiro de 1.753 e publicada em uma coleção escocesa, - LA SCOT’s MAGAZINE e que o autor seria o cientista escocês Charles Marshall. Na dita carta se propõe a “todos os que se ocupam de experiências de eletricidade sabem que a potência elétrica pode propagar-se de um lugar para outro por um fio sem ser atenuada ao longo de sua “corrida”, em um sistema de comunicação telegráfica, que consiste em um feixe de 24 fios e que cada fio corresponda a uma letra do alfabeto. Estes fios deveriam estar estendidos horizontalmente entre dois pontos, em forma paralela e separados por 2,5 centímetros entre si. A cada 20 metros deveriam estar apoiados em um corpo sólido através de um isolador de vidro ou resina, tanto para evitar o contato com o terra como para ajudar a suportar o seu peso. Em cada extremidade os fios estavam presos a uma placa de vidro e ao seu lado devia-se instalar um cabo elétrico, devendo ainda prever-se de que os pedaços de fio que corriam da placa de vidro até o cabo “tivessem bastante elasticidade e firmeza suficiente para retornar a sua posição primitiva, quando se deseja-se retirar o fio do contato com o cabo”. Do outro lado da placa de vidro pende de cada fio uma esfera debaixo das quais, a uma distância de dois ou três milimitros deve-se colocar uma placa metálica gravada com uma das letras do alfabeto.

Em principio o funcionamento do sistema era que, mediante a aplicação de uma corrente elétrica a um dos fios condutores, a esfera colocada em outro extremo se magnetizaria, levantando a placa com a letra do alfabeto gravada.

Ao interromper-se a corrente elétrica, a esfera deixa de atrair a placa metálica gravada com uma letra, retornando para a sua posição inicial. Este procedimento deveria repetir-se letra a letra, até completar-se uma palavra e continuando uma mensagem completa.

Como alternativa, também é proposto de que todos os fios estejam conectados ao cabo, porém para que cada um deles disponha de uma tecla em que permita a sua conecção na ordem necessária para compor uma palavra.

Se alguém contestar este método de correspondência achando-o muito intendioso”, esta também proposto a troca das esferas por campainhas, de tons decrescentes de “A” até “Z”, para deste modo obter diversos sons, estas campainhas devem disparar sempre ao ser conectado o fio condutor com o cabo, correspondendo a uma letra qualquer.

“Deste modo e com um pouco de prática, os dois operadores chegariam sem fadiga a traduzir mentalmente e completamente a linguagem das campainhas, sem estar sujeitos ao aborrecido escrever letra a letra”.

As experiências do autor Charles Marshall sobre a diminuição do fluxo elétrico através de um condutor, se limitavam a uma distância de 50 metros e previu que após alguns kilometros, o fluxo elétrico seria absorvido totalmente e assim, ainda propunha o seguinte : Revestir os fios de uma ponta a outra, com resina. com esta capa é isolante cada partícula do fio estará efetivamente protegida da ação atmosférica”. Segundo P. Adriatico, (*1), autor do livro “Sobre a Prioridade da Idéia da Telegrafia”, a primeira realização prática do telegrafo eletrostático é anterior ao ano de 1.767 e o mérito deste feito pertence ao jesuíta Giuseppe Bozolo. Segundo FIGUIER (*2), a honra de ter sido o primeiro a por em prática e experimentar o telégrafo eletrostático, foi Louis Georges Le Sage, no ano de 1.760, vindo a conceber, projetar e executar um sistema de telegrafia eletrostática na cidade de Genebra, na Suíça no ano de 1.774.

“O aparelho de Le Sage era composto de 24 fios metálicos separados um dos outros e revestidos de uma substancia isolante. Cada fio era ligado a um eletrómetro individual, formando por uma bolinha de SAÚCO suspensa por um fio de seda. Ao colocar um bastão eletrizado em contato com um dos fios metálicos a bolinha do eletrómetro correspondente era repelida e este movimento indicava a letra do alfabeto que se havia transmitido de uma para a outra estação”. D’Alembert sugeriu a Le Sage que dedica-se esta sua descoberta ao Rei Frederico II o Grande, quem seguramente o ajudaria a desenvolver sua descoberta, lamentavelmente o Rei estava naquela época envolvido com a Guerra dos 7 anos, sendo que pelo desinteresse do Rei, Le Sage abandonou o projeto.

Porém a idéia da telegrafia eletrostática acabou difundindo-se em toda a Europa. Arthur Yong (*3), Em seu livro “Viajem a França”, descreve um engenhoso invento realizado pelo jovem mecânico Lomond, constituído por uma maquina fechada dentro de uma caixa cilíndrica, sobre a qual havia um eletrómetro, uma pequena bolinha de SAÚCO: um fio metálico ligado a uma outra caixa metálica, igualmente munida de um eletrómetro e instalada em um local distante da primeira caixa. Sua esposa, notando os movimentos da bolinha de SAÚCO, escrevia as letras formando as palavras, pelo seu marido transmitidas.

“Como o comprimento do fio não tem nenhum influencia sobre o fenômeno , pode-se transmitir correspondência a distancia que se deseje, por exemplo: do centro para fora de uma cidade sitiada, ou para favorecer uma conversação entre dois enamorados e que estão distantes, pois de outra forma não poderiam falar”.

Em 1.787 Bettancourt conseguiu comunicar-se a distancia fazendo passar a descarga das garrafas de Leyden pelos fios metálicos que uniam Madri a Aranjuez. No ano de 1.794 o alemão Reiser, propõe comunicar-se a distância através de 24 fios metálicos cuja isolação era obtida colocando-se os seus terminais dentro de tubos de vidro. As letras do alfabeto eram gravadas sobre uma tira de estanho e colocadas sobre pequenas peças de vidro que iluminavam-se a distância por meio de uma descarga elétrica.

Já no ano de 1.796 Francisco Salva, médico catalão apresentava na Academia de Ciências de Madri, um memorial descritivo sobre a aplicação da eletricidade para a produção de sinais. A demonstração prática conduzida por Salva maravilhou os assistentes, que entre os quais se encontrava La Paz, este nobre cidadão espanhol foi quem influenciou Salva para apresentar e exibir seu invento ao Rei de Espanha. Afirma-se que logo após estes experimentos na Academia de Ciências de Madri, o Príncipe espanhol fez construir um telégrafo similar, porém de maior extensão.

Aqui, apenas quatro anos nos separam destas estéreis tentativas por diversos físicos da época até a invenção da pilha elétrica por Alexandre Volta, que finalmente permitiria novas e eficientes aplicações da eletricidade nas comunicações telegraficas a distâncias ilimitadas.

Depois destes fatos terem acontecido, estas foram as evoluções do telégrafo que caminharam muito lentamente no passado, para chegarem ao estágio tecnológico, tal qual como nos conhecemos e utilizamos na atualidade.

BIBLIOGRAFIA :

(*1) P. Adriático - “Sobre a prioridade da idéia da telegrafia”.

(*2) Louis G. Figuier - Conhecido autor de tratados de química e física

(*3) Arthur Yong - escritor especializado em temas sobre a agricultura.


Sobre o autor do artigo : Além de escrever artigos para a Revista e Jornal Radioamadorismo & Faixa do Cidadão o autor é ex Diretor de Cursos da antiga LABRE/SP., é ex Diretor de Cursos da Liga Paulista de Radioamadores L. P. R., é autor do livro Radioamadorismo : Hobby? ou Ciência!, do Manual do PX e de outras obras relativas ao radioamadorismo, bem como das Apostilas de Preparo aos Exames no Ministério das Comunicações, doados na época para a LABRE/SP. comercializa-las.

É co-Autor da Apostila para exame de Técnica e Ética Operacional escrita no ano de 1.996 na Delegacia Regional do Ministério das Comunicações de São Paulo e em uso atualmente, também é SUPPORT MEMBER da L. R. M. D. Associação dos Radioamadores da Lithuania.


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ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

 

ARTIGOS DE RADIOAMADORISMO BRASILEIRO

COLUNA JURÍDICA :

RADIOAMADOR .NA .TV A CABO

Autor: LEONAS KEITERIS - PY2MOK

e.mail = py2mok@mailcity.com


  • Publicado: na Revista Radioamadorismo & Faixa do Cidadão

ano 2 - nº 9 pg. 22/23


  • Publicado: no Jornal QTC MINUANO - Jornal do Radioamador Gaúcho

ano 3 nº 18 - agosto de 99 - pg. 4


RADIOAMADOR NA TV A CABO !

Escreveu : Leonas - py2mok

advogado e técnico em eletrônica

Em razão da missiva que recebida do Rio Grande do Sul do nosso colega Vagner Joel Tessaro - PY3QK, e motivado pelo fato novo que vem acontecendo algumas vezes envolvendo radioamadores também de São Paulo, acreditando que em outras localidades do nosso país também, motivou uma posição jurídica acerca do assunto, tomando por exemplo o caso concreto do nosso colega gaúcho.

Em resumo o PY3QK perquere como agir diante dos vizinhos, no condomínio onde mora, que ameaçam com a derrubada da sua antena de radioamador, em razão da interferência que penetra no circuito fechado de TV a Cabo do Edifício, dando conta ainda de que tal interferência sucede com o uso das faixas de HF e como agir diante desta interferência.

Inicialmente cabe-nos ressaltar bem do que se trata.

Temos que o Governo Federal emite concessão de canais dentro de um cabo, nas mesmas freqüências utilizadas ao ar livre, no éter, justamente porque o sistema de TV a cabo é um circuito fechado, imune ao mundo exterior.

Porém a falha humana ou a falha técnica no sistema a cabo podem permitir a entrada de radiofrequência do mundo exterior, estando neste defeito a causa da interferência, não o radioamador.

Quero citar algumas das causas mais comuns e importantes de defeito no sistema a cabo e causa de interferência: em primeiríssimo lugar a existência de conexão clandestina com a rede de cabo.

Eis que esse tipo de ligação nunca tem uma qualidade técnica suficiente para manter a imunidade as interferências, além de ser ilegal esta prática, exime por completo qualquer responsabilidade do radioamador, eis que a causa da interferência neste caso não seria dele.

Outra possibilidade menor porém plausível, é o defeito num trecho do cabo de propriedade da empresa de TV a cabo, que por ser uma questão técnica, é perfeitamente solucionável, porém essa solução e interferência não são da responsabilidade do radioamador, pois o equipamento defeituoso pertence a outrem, sendo porém todo defeito sanável.

Outras causas menores por falhas técnicas e defeito no sistema de cabo, também podem permitir indevidamente a ocorrência de interferência. Tratam-se de defeitos e como tal perfeitamente solucionáveis.

Em havendo um dos defeitos mencionados, é comum ocorrer interferência, que aparece no uso pelo radioamador das suas freqüências legais de VHF, para as quais esta autorizado, principalmente porque existe um canal de televisão permissionário transmitido dentro do cabo, que utiliza exatamente as mesmas freqüências de VHF autorizadas aos permissionários radioamadores.

É recomendável que o radioamador, com seu espírito solícito, mapear no prédio quais são verdadeiramente os apartamentos interferidos e independente destas pessoas possuírem conexão clandestina ou não, solicitar dos condôminos interessados nas suas providências de solução, que forneçam a pedido e por obséquio logicamente, o número de assinante de TV a cabo, para que esta lista ao depois, seja encaminhada pelo radioamador para a empresa, proprietária do sistema a cabo e responsável pela manutenção da funcionalidade, da blindagem e isolação do sistema de que é proprietária face ao mundo exterior, requerendo de forma expressa o comparecimento do seu solícito e bem equipado departamento técnico, nestes apartamentos apontados onde o defeito se manifesta aparente.

Há que se mencionas que tem-se notado que alguns equipamentos de televisão por uma ineficiência do seu projeto, são incapazes de rejeitar o sinal interferente enquanto outros de marca diferente nas mesmas condições apresentam-se isentos de interferência, sendo que esta situação não é responsabilidade do radioamador nem da empresa de TV a cabo.

A pretensão indigna e ilegal que alguns possam ter de derrubar a antena do radioamador, deve ser evitada para não trazer as complicações criminais previstas no Código Penal Brasileiro, principalmente no que tange a possibilidade do Crime de Dano, para quem praticar o ato ou se omitir na guarda permitindo a sua ocorrência.

A polícia deve sempre ser instada, inclusive para registrar a ocorrência de ameaça em razão do mal injusto anunciado de queda provocada da antena.

Processem-se criminalmente aqueles que praticarem atos criminosos contra o radioamador, eis que incompatíveis tais atitudes com a sociedade moderna e civilizada, mormente quando soluções legais existem disponíveis.

Se a questão exigir precaver-se, buscar amparo em um profissional advogado do seu Estado e cidade.

No entanto a polidez e fineza no trato que é peculiar ao radioamador irá conduzir e informar a todos os envolvidos, o caminho correto e legal para uma solução final.

O autor

Dr. Leonas Keiteris - py2mok “Leo” é advogado e técnico em eletrônica

em São Paulo.

E.mail = py2mok@arrl.net

site = http://www.radiolink.net/py2mok

(este artigo e outros, jurídico radioamadorísticos, podem ser vistos em: http://RadioArtigos.web-page.net )

SOBRE O AUTOR: é técnico em eletrônica, especializado em transmissão e RF; advogado militante, especializado em direito de telecomunicações; 8 anos como Diretor Jurídico da Labre/LPR/SP; Assessor Jurídico do Jornal e Revista Radioamadorismo e Faixa do Cidadão; é membro fundador do Gremio de Radioamadores da COSIPA em Cubatão S. Paulo; é menbro fundador do Gremio Rodada Unindo Amigos R. U. A. de Curitiba, Paraná.

(e.mail = py2mok@mailcity.com )

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Landell de Moura

Landell de Moura

 





 

O dia 31 de julho marcou os 73 anos de morte do cientista e inventor Brasileiro Roberto Landell de Moura, o pioneiro mundial na transmissão da voz utilizando equipamento sem fio (radio), ou seja, o precursor da radiodifusão.
Landell de Moura desenvolveu estudos e experiências a partir de 1893 e comprovadamente, efetuou pelo menos uma demonstração pública em São Paulo capital, no dia 03 de julho de 1900, alem de possuir patentes registradas do Brasil (1901) e USA (1904).
E Marconi? O grande cientista italiano, em 1895, conforme se verifica em suas patentes e na biografia oficial, foi o primeiro a conseguir transmitir somente sinais em telegrafia (código morse ou CW), utilizando o rádio, não tendo na época se interessados ou conseguidos experimentos com a voz humana.
Landell de Moura utilizou circuitos inédito para a época, (e patenteou parte deles no Brasil e USA) para a propagação do som e da voz humana pelas ondas eletromagnéticas e luminosas (sistema fonético-eletronico), que, em ultima análise, é o inicio da radiodifusão, que só foi consagrada principalmente após a invenção, em 1906, da válvula triodo pó De Foreste, que substituiu a bobina de Ruhmkorff utilizada por Landell de Moura em seus aparelhos patenteados em 1901/4.
Marconi desenvolveu suas experiências em Bolognha, Itália, divulgando seu feito em setembro de 1895, mas só patenteou seu invento no ano seguinte, na Inglaterra, não se sabendo ao certo a razão de não ter concedido (ou conseguido) o registro de tal glória ao seu País.

 

Além de estar próximo da comunidade cientifica internacional, Marconi pertencia à família abastada, e dispôs de todos os recursos financeiros necessários para desenvolver seus experimentos, tendo a eles se dedicado exclusivamente.
Com Landell de Moura ocorreu o inverso, pois além de não dispor de recursos financeiros, dividia o tempo entre os afazeres do sacerdócio e suas experiências, efetuadas em improvisados laboratórios que ele montava nos fundos das paróquias em que trabalhava.
Dilentatista, desenvolveu seus trabalhos com a colaboração financeira de amigos, e somente com uma visão científica. A igreja católica, em vida, promoveu Landell de Moura merecidamente até atingir o importante grau de Monsenhor, bem como concedeu, inclusive, a permissão especial de Roma para viajar aos Estados Unidos, o que era difícil na época, lá permanecendo 4 anos para patentear seus inventos. Obviamente a Igreja aceitava e apoiava o seu trabalho como cientista.
Independente da polêmica que essas afirmações possam causar, e interessante observar que os dois maiores inventores internacionais brasileiros, Santos Dumont e Landell de Moura, não se interessaram em explorar comercialmente seus inventos.
Santos Dumont, talvez por ter vivido na França, já esta com seu lugar registrado na história desde aquela época, Landell de Moura, inventor e cientista que desenvolveu suas experiências em nosso país, com poucos recursos técnicos e financeiros, estranhamente, até hoje, é um ilustre desconhecido da maioria absoluta do povo, governo e comunidade cientifica inclusive no Brasil.
Os estudos e experiências de Landell de Moura estão registradas em seus livros de anotações, demonstrando que desde de 1893 ele vinha desenvolvendo as teses e experimentos necessários para os seus aparelhos.
Nascido em Porto Alegre em janeiro de 1861, Landell de Moura teve formação eclesiástica em Roma. Ordenado sacerdote em 1886 voltou para o Brasil e desempenhou atividades religiosas até sua morte, também em Porto Alegre, já no importante cargo de Monsenhor.
Em Roma iniciou seus estudos de física e eletricidade, nos quais aperfeiçoou-se como autodidata no Brasil. É bom lembrar que aqui, Landell de Moura estava isolado dos grandes centros de pesquisas da época, especialmente França, Inglaterra e Estados Unidos, só tomando conhecimento dos avanços tecnológicos que ali ocorriam meses depois, pelas poucas publicações que chegavam ao nosso país.
No decorrer dos anos, dezena de artigos foi publicada ressaltando os efeitos de Landell de4 Moura, em jornais no Brasil, bem como em jornais editados em Portugal, USA, Alemanha e Áustria.
Diante de tão vasta comprovação técnica existente sobre o pioneirismo de Landell de Moura, cabe ao Governo Federal, a Anatel, e a comunidade científica reconhecerem oficialmente a obra desenvolvida por Landell de Moura.
Os gaúchos tão zelosos em resguardar suas tradições culturais feitos e personagens históricos tem quase que por obrigação lutar pelo desenvolvimento de tão ilustre filho.
Num país ainda tão carente em apoiar e desenvolver sua produção técnica e cientifica, deixar de prestigiar a obra de Landell de Moura e desperdiçar a oportunidade de reconhecer para a posteridade os feitos e a glória de um dos grandes gênios brasileiros.

Fonte: Revista QSL 2 magazine nº2

 

Alda Niemayer


Alda Niemayer - uma lutadora em prol do reconhecimento dos trabalhos pioneiros de Landell  de Moura na evolução das Telecomunicações.




 

Vovó Alda, PP5 ASN - como é efetivamente conhecida no meio radioamadorístico,  nasceu em Joinvile, vive há 39 anos em Blumenau, é catarinense de quarta geração. Estudou e  terminou o segundo grau em Curitiba, estado do Paraná. Passou  a segunda guerra mundial na Alemanha, trabalhando como enfermeira com um cirurgião dentista e como  enfermeira  da Cruz Vermelha.

É casada  com o médico Dr. Érico R. Niemayer, é mãe de seis filhos e  avó de  13 netos, acha tempo de se dedicar aos seus hobbyes: RADIOAMADORISMO e ao TEATRO. Desde  1976 pertence ao Clube de Radioamadores como membro ativo, exercendo vários cargos, atualmente presidente em exercício do Clube.

É membro da ORDEM DE  RADIOAMADORES PADRE ROBERTO LANDELL  DE MOURA - Estação Chave 97. Pelos trabalhos  efetuados para divulgar o nome e a obra de LANDELL DE  MOURA, foi distinguida com a comenda  da Ordem de  Radioamadores Padre Landell de Moura. Traduziu o livro de B.Hamilton Almeida, - " O Outro Lado Das Telecomunicações, a  saga do Padre Landell ", para o alemão.

O livro  foi lançado em DORTMUND -Alemanha - em maio de 1995. Escreveu juntamente com Antônio B. Barreto o livro: " S.O.S. - Enchente - Um Vale Pede Socorro " - Editôra e Gráfica Odorizzi Ltda. Livro documentário que descreve o trabalho prestado pelos radioamadores durante a  enchente em 1983 que inundou o Vale do Itajaí.