Ter ácido úrico nas veias é normal — ele é
um produto do nosso metabolismo, gerado a partir
Ter ácido úrico nas veias é
normal — ele é um produto do nosso metabolismo, gerado a partir da quebra das
moléculas de proteína dos alimentos que ingerimos. Ele passa para o sangue e
parte dele deve ser eliminado pelos rins e intestinos. Mas algumas pessoas têm
dificuldade em eliminá-lo ou o produzem em excesso. O diagnóstico
de hiperuricemia é feito por meio de exames que analisam a quantidade de ácido
úrico no sangue. A gota, um dos problemas mais comuns do excesso desse ácido, é
uma doença hereditária que atinge muito mais homens do que mulheres — a
proporção é de 8 para 1. “O ácido úrico se deposita nos tecidos das
articulações e pode destruí-los”, explica o nutrólogo Valter Makoto (SP). Nem
todos os que têm altas taxas de ácido úrico terão problemas. Mas quem tem
predisposição genética para as crises de gota deve ficar atento: os primeiros
sintomas incluem dores nas articulações, principalmente no dedão do pé, inchaço
e vermelhidão na região. A dor pode se espalhar para as articulações dos joe
lhos, cotovelos, mãos e ombros. “O excesso de ácido úrico também causa tofos,
pequenos caroços na pele. E, quando seus cristais se depositam nos rins, formam
os cálculos renais, a famosa pedra nos rins”, alerta Nelson Iucif Jr., médico e
diretor do departamento de Nutrologia Geriátrica da Associação Brasileira de
Nutrologia (Abran). E o pior: Pesquisa recente, realizada pelo Instituto do
Coração do Hospital das Clínicas (Incor), conclui que o ácido úrico sozinho é
capaz de aumentar em 3,5 vezes os riscos de um adulto apresentar calcificação
nas artérias do coração — o que significa um potencial 10 a 12 vezes maior de
ocorrer um infarto e morte súbita.
Não há cura para este mal, mas é possível
controlar os níveis de ácido úrico no sangue. Em casos mais graves, há
medicamento específico, usado fora das crises. Para a maioria das pessoas que
tem hiperuricemia, a recomendação é evitar os fatores agravantes, como
exercícios em excesso, uso de diuréticos e antiinflamatórios e dietas ricas em purinas
— substâncias de alguns alimentos que fazem parte das proteínas e que ajudam a
aumentar a concentração de ácido úrico. E quem tem gota deve evitar bebidas
alcoólicas. “Elas ajudam o ácido úrico a formar um cristal e a entrar na
articulação”, explica Nelson Iucif. A seguir, confira quais alimentos são
permitidos e quais são proibidos para se manter longe das crises. PRODUTOS
PROIBIDOS Carnes: bacon, vitela, cabrito, carneiro, miúdos (fígado, coração,
rim, língua). Peixes e frutos do mar: salmão, sardinha, truta, bacalhau, ovas
de peixe, marisco, ostra, camarão. Aves: peru e ganso. Bebidas alcoólicas.
PERMITIDOS COM MODERAÇÃO Carnes: vaca e frango. Peixes e frutos do mar:
lagosta, caranguejo. Leguminosas: feijão, grão-de-bico, ervilha, lentilha, aspargos,
cogumelos, couve-flor, espinafre. LIBERADOS Leite, chá, café, chocolate, queijo
amarelo magro, ovo cozido, cereais como pão, macarrão, fubá, arroz branco,
milho, mandioca, sagu, vegetais (couve, repolho, alface, acelga e agrião),
doces e frutas. Fonte: Revista Viva Saúde http://www.revistavivasaude.com.br/
bb_bid = "59067"; bb_lang = "pt-BR"; bb_keywords =
"confusão, esquecimento, falta de atenção, agitação, convulsões, novartis,
diagnóstico, diagnóstico precoce, sintomas, preconceito, alzheimer, tdah, déficit
de atenção, hiperatividade, eplepsia"; bb_name = "custom";
bb_limit = "4"; bb_format = "bbl";
Nenhum comentário:
Postar um comentário