AmprNet - PB
PACKET-RADIO
VIA
INTERNET
ÍNDICE
1.0 Informações
Básicas Sobre Packet Radio
1.2 O que é radioamadorismo?
1.1 O que é packet radio?
1.3 O que eu posso fazer em packet radio?
1.4 Porquê packet e não os outros modos digitais?
1.5 Que equipamentos compõem uma estação de
packet?
TNC
(Terminal Node Controller)
Computador ou Terminal
Rádio
1.6 O que significa todos usarem o mesmo canal?
1.7 O que é AX.25 ?
1.8 Definições:
Termos usados em Packet Radio.
1.9 O que fazer e o que não fazer: Regras e
Regulamentos.
2.0 2.0
Recursos disponíveis na Internet para o rádio-pacote.
2.1 Quais Newsgroups/Listas de discussão estão
disponíveis?
2.2 Quais os sites de FTP anônimos estão
disponíveis.
2.3 Existe algum gateway para correio eletrônico
ou news?
Internet /
Packet Radio BBS Gateway
3.0 Protocolos especiais
e de rede de packet
3.1 Existe algum outro protocolo em uso além do
AX.25?
3.2 3.2
O que ‚é TCP/IP?
3.3 3.3
Estrutura da AmprNet.
3.4 Configurações de redes.
O que
são estes dispositivos de rede?
Digipeaters
KA-Nodes
NET/ROM
ROSE
3.4 3.4 Transferencia de mensagens via BBS.
4.0 4.0 A AmprNet Brasileira.
5.0 5.0 A AmprNet - PB, perspectivas.
5.1 Projeto da
AmprNet na Paraíba.
1.0 Informações Básicas sobre Packet Radio.
1.1 O que é
o radioamadorismo?
O
radioamadorismo é um hobby que usa determinadas freqüências de rádio por
pessoas devidamente habilitadas que se dedicam ao estudo e pesquisa na área de
comunicação via rádio. Os radioamadores são licenciados pelo Ministério das
Comunicações, após terem sido aprovados em exames para as suas
respectivas classes. Normalmente, estes exames são compostos de
radioeletricidade, ética operacional, legislação e telegrafia. O
radioamadorismo não pode ser usado para fins comerciais. Também o radioamador
deve se conduzir de forma ética e evitar
usar o radioamadorismo para fins ilegais. Para maiores informações os
interessados devem procurar as Delegacias Estaduais da ANATEL ou as Diretorias
Estaduais da LABRE.
1.2 O que é
packet radio?
Packet radio é um
modo de comunicação digital no radioamadorismo. Ele manipula uma sucessão de
dados digitais, empacota-os e envia-os
via rádio para outra estação de radioamador. Packet radio, ou rádio-pacote é
assim chamado porque envia os dados em pequenos frames ou pacotes.
1.3
O que eu posso fazer em packet radio?
Contatos teclado-a-teclado:
Como qualquer
outro modo de comunicação digital, o
packet radio pode ser usado para falar
diretamente com outras estações. Nas áreas onde existem as redes de
packet (nodes, digipeaters, gateways, PBBS) estes contatos podem
alcançar todo o globo terrestre.
Operação de um PBBS:
Onde existir um Packet Bulletin Board System (PBBS) ligado na rede de packet local. Os radioamadores podem
acessar esses PBBS e ler mensagens e
boletins que foram enviados por outros usuários sobre assuntos variados.
Os PBBS fazem parte da rede de packet, permitindo que as mensagens enviadas
alcancem os usuários locais. As mensagens pessoais podem também ser
enviadas para outros radioamadores locais ou de outros PBBS. Os últimos
boletins da AMSAT, ARRL, DX, dados keplenianos, de
propagação, etc, ficam armazenados e disponíveis aos usuários. Vários PBBS
colocam à disposição um diretório
contendo arquivos-texto ou binários com informações e programas de interesse dos radioamadores.
DX Packet Cluster:
Recentemente foi desenvolvido uma nova
aplicação do packet radio para DX
spotting. O radioamador em HF, conecta um DX Packet Cluster para ter acesso às últimas noticias de
DX. Freqüentemente um usuário anunciará (spot) as “figurinhas” de DX e
distribuirá a informação em tempo real.
Transferencia
de Arquivos:
Vários
softwares para packet oferecem
protocolos especializados na
transferencia de arquivos binários. Nos gateways os protocolos comumente usados
são o TCP/IP e o YAPP.
Comunicações
via Satélite:
Vários satélites para radioamadores
contém sistemas de microcomputadores que
podem fornecer informações especiais para
os seus usuários. Vários satélites usam câmeras
CCD a bordo e você pode fazer download de imagens da terra
e das estrelas. Outros possuem mailbox que
permitem a rápida transferência de mensagens
para pontos distantes do planeta.
Vários satélites usam o protocolo AX25, outros usam protocolos
especiais, desenvolvidos para comunicação via satélite. Alguns usam packet em
AX25 com transmissores de FM, mas muitos
usam transmissão em SSB.
1.4 Porquê
packet e não os outros modos digitais?
O packet tem três grandes
vantagens sobre os outros modos
digitais: transparência,
correção de erro e controle
automático. Além disso, ultimamente tem sido
desenvolvidos novos TNCs que permitem alcançar grandes velocidades de transmissão
de dados.
A operação de uma estação de
packet é
transparente para o usuário
final: Ele conecta com a outra estação, digita sua mensagem. O TNC (Terminal
Node Controller) automaticamente divide a mensagem em pacotes, aciona o
transceptor e os envia automaticamente. A estação receptora recebe os pacotes, o TNC
automaticamente decodifica, verifica se
existe erro e mostra a mensagem recebida.
Além disso, qualquer TNC de
packet pode ser usado com uma estação repetidora, comumente chamada de
digipeater. Isto permite que o alcance de uma estação de packet seja ampliado consideravelmente.
O rádio-pacote proporciona comunicações
isentas de erro, isto devido ao seu esquema de detecção de erro
automático. Se um pacote recebido contém erros, automaticamente o TNC
solicitará que seja transmitido novamente até que esteja correto, só assim ele
será mostrado na tela.
Em
VHF/UHF os operadores de packet podem operar no modo de
controle automático. Isto
significa que você pode deixar sua estação de
packet funcionando 24 horas. Os outros usuários podem conectá-la a
qualquer momento para verificar se você está presente. Vários TNCs
têm um PBBS pessoal (comumente chamado
de mailbox) assim, outros radioamadores
podem deixar mensagens, mesmo que você não esteja presente.
Outra grande vantagem do rádio pacote
sobre os outros modos digitais, é a possibilidade de vários operadores usarem
simultâneamente a mesma freqüência.
1.5 Que
equipamentos compõem uma estação de packet?
TNC
(Terminal Node Controller)
Um TNC
contém um modem para decodificar os
sinais de áudio (analógicos) e
transformá-los em sinais digitais (binários). No sentido inverso, converte os sinais digitais em texto
que será enviado via porta RS-232 do computador. A CPU também
controla o protocolo da estação de
packet. Quando você envia dados, ele acrescenta ao texto o controle de erro (CRC) e empacota-o
para ser enviado. Quando você recebe os
dados, ele desempacota-os e envia a mensagem para o computador.
Vários TNC's usam 1200 bauds para
transmissão local em VHF/UHF e 300
bauds para longa distância nas
comunicações em HF. Para
transmissão em VHF/UHF, existem modens de alta velocidade, mas normalmente são difíceis de configurar.
Computador
ou Terminal
Esta é a interface
do usuário. Pode ser
usado um computador rodando um programa terminal ou um terminal comum.
Para computadores, qualquer
programa de comunicação para modem
pode ser adaptado para
rádio-pacote, mas normalmente são usados programas desenvolvidos especificamente para esta finalidade.
Transceptor
Para utilizar rádio-pacote em VHF/UHF, normalmente
são usados transceptores de FM de
faixa estreita. Para HF, os dados em 300
bauds, são transmitidos via modulação em SSB. Em rádio-pacote em alta velocidade ou
mesmo acima de 1200 bauds,
devem ser usados transceptores especiais ou
modificados.
1.6 O que
significa todos usarem o mesmo canal?
O rádio-pacote usa um protocolo chamado
AX25, que especifica o acesso ao canal a ser controlado pelo CSMA (Carrier
Sense Multiple Access). Quando
você está transmitindo, o TNC monitora o canal para ver se alguém está
ocupado com outra transmissão, se estiver livre, então o transceptor é acionado
e o TNC envia o pacote contendo os dados. Todas as outras estações escutam o pacote e não iniciam a
transmissão até que esteja concluído. Acidentalmente duas estações podem
transmitir ao mesmo tempo. Isto é
chamado "colisão". Se uma colisão ocorre, nenhum dos dois TNC receberão de volta a confirmação do
último pacote enviado. Cada TNC esperará
durante um espaço de tempo, e então retransmitirá o pacote..
Atualmente, um projeto mais elaborado é usado
para determinar quando o TNC transmite. Veja “AX25 Especificações do Protocolo”
para maiores informações.
1.7 O que é
AX25 ?
AX25 (Amateur X.25) é o protocolo de
comunicação usado em rádio-pacote. Um protocolo é uma padronização da forma
como dois computadores se comunicam entre si em uma rede. O protocolo AX25
foi desenvolvido no ano de 1970 e
baseou-se no protocolo X.25 já existente. Em face das diferenças do meio empregado para
transmissão (rádio versus fios) e do esquema de endereçamento, o protocolo X.25
foi modificado para atender as necessidades dos
radioamadores. Foi incluído um
campo digipeater para permitir
que outras estações retransmitam automaticamente os pacotes, ampliando assim o alcance de transmissão. Uma vantagem do protocolo AX25 é que cada
pacote enviado contém os indicativo das estações transmissora e receptora, proporcionando assim a
identificação de ambas estações a cada transmissão.
1.8
Definições: Termos comumente
usados em Rádio-Pacote
HDLC :
(High-Level Data Link Control) Um padrão
para o
controle de links em alto nível. (ISO 3309)
AX.25 : Protocolo X.25 para
radioamadores. A base do sistema de rádio-pacote. Veja o item 1.7.
TAPR : Tucson Amateur Packet Radio.
Foi o
primeiro grupo de radioamadores a criar um TNC de rádio-pacote usando o
protocolo AX25. O TNC do TAPR tornou-se padrão.
O TAPR continua desenvolvendo equipamentos rádio para
rádio-pacote.
DIGIPEATER: Uma estação de rádio-pacote
usada como repetidora de
sinais. Veja o item 3.3.1 para maiores informações. DIGI: Abreviatura
para a palavra digipeater
NET/ROM : Um programa para as redes de
rádio-pacote. Veja o item 3.3.3 para maiores informações.
TCP/IP : Transmission Control Protocol/Internet Protocol. Um conjunto de protocolos usados na rede
mundial de computadores. Veja o item 3.2 para maiores informações.
KA9Q NOS : (KA9Q Network Operating System)
Um programa TCP/IP desenvolvido por Phil Karn, KA9Q. Atualmente foram desenvolvidas novas versões
para diferentes Sistemas Operacionais. Veja o item 3.2 para maiores informações.
NODE : Um nó da rede. Freqüentemente um
node de uma rede “roda” NET/ROM.
KA-Node : Um programa de rede simples,
desenvolvido pela Kantronics. Veja o item 3.3.2 para maiores informações.
LAN : Local
Area Network. Uma
rede de rádio-pacote desenvolvida para comunicação em uma cidade ou região. Often,
the LAN uses separate frequencies from inter-city packet links
TNC : Terminal Node Controller. Veja o item 1.5 para maiores informações.
AMPR : Abreviatura de Amateur Packet
Radio.
44 net : The
class A network designator for TCP/IP amateur packet radio. All numerical TCP/IP addresses are in the
format of 44.xxx.xxx.xxx .
ampr.org : O domínio de alto nível
reconhecido na Internet para os radioamadores em rádio-pacote TCP/IP.
RS-232 : (RS-323C) Um padrão para a interconexão de periféricos
seriais para pequenos sistemas de computadores. Em rádio-pacote, RS-232 é a
interface comumente usada entre TNCs e computador. Protocolo padrão do terminal
usado para comunicação entre dois sistemas diferentes de computadores.
CRC : Cyclical Redundancy Code. O programa de detecção de erros
incluído em cada pacote. Verifica se o pacote recebido está isento de erro.
KISS : Keep It Simple Stupid.
Uma
simples interface desenvolvida para comunicação entre TNCs e computadores.
Normalmente o pacote é processado pelo TNC antes de ser enviado para o
computador. Neste modo este
processamento não existe. O sinal é enviado diretamente para o computador.
FCC : Federal Communications Commission. Regula e distribui licenças de radioamador nos Estados
Unidos.
FM : Frequency Modulation. Tipo de modulação usado nos
transceptores de VHF/UHF, onde a modulação é feita em freqüência.
SSB : Single Side Band. Tipo de modulação usada nos transceptores de HF e nos
satélites de comunicação em rádio-pacote, onde a modulação é feita em faixa
lateral única.
AFSK : Audio Frequency Shift Keying.
Um
método de representar a informação digital usando duas freqüências de áudio
diferentes como portadora.
FSK : Frequency Shift Keying. Um método de representar a informação digital, chaveando
duas freqüências de rádio diferentes para representar 1 e 0.
CSMA : Carrier Sense Multiple Access.
Um
sistema que permite que várias estações usem a mesma freqüência simultâneamente
para comunicações em rádio-pacote.
1.9 1.9 O que fazer e o que não fazer.
Regras e regulamentos.
NOTA: A
legislação brasileira que rege o radioamadorismo, está sendo atualizada para se
ajustar ao advento das transmissões digitais. As normas aplicáveis para os outros
modos de transmissões, em princípio, são
aplicáveis também para este caso. O uso
do packet no radioamadorismo é proibido para fazer comércio, transmitir imagens
ou mensagens de conteúdo político, religioso, racial ou imoral.
Existem filtros
que são colocados nos PBBS, nas listas de discussão e nos correios eletrônicos
que são monitorados e controlados pelos SYSOP (Operador do sistema), podendo
excluir da rede o infrator.
Um outro
problema que apareceu com o advento dos gateways com a Internet, é o uso da
AmprNet por usuários da Internet que não são radioamadores. Da mesma forma como
foi dito acima, os coordenadores colocam filtros para impedir este tipo de
invasão, bem como dos hackers.
2.0 Recursos
disponíveis na Internet para o rádio-pacote.
Este item resume os recursos
disponíveis na Internet para os operadores de rádio-pacote.
2.1 Quais Newsgroups/listas de discussão estão disponíveis?
Transcrevemos
abaixo a lista de todos os grupos que regularmente discutem rádio-pacote dentro
do radioamadorismo. Para participar dos newsgroups, acrescente o endereço no
seu programa News. Para as listas de discussão, envie uma solicitação via
e-mail, para o “listserv” solicitando sua inscrição. Na primeira linha da
mensagens escreva SUBSCRIBE <seu e-mail>.
Algumas listas têm modos diferentes de fazer a inscrição. É de todo recomendável enviar um e-mail
solicitando informações para a lista, antes da inscrição. Isto evita perda de
tempo e mal-entendidos.
INTERNACIONAIS:
rec.radio.amateur.packet
(Newsgroup):
General discussions involving Packet
Radio.
rec.radio.amateur.misc
(Newsgroup):
General amateur radio
discussion. Usually does not contain
any particular information about
Amateur Packet Radio.
rec.radio.amateur.policy
(Newsgroup):
Discussion of regulation policies
regarding every aspect of
amateur radio. Occasionally deals with polices of packet
coordination and legal issues of
packet radio.
rec.radio.swap
(Newsgroup):
General For-Sale for any radio
equipment. Occasionally will
have packet equipment for sale. Recommended location for
any amateur packet radio for-sale
items.
info-hams@ucsd.edu
(Listserv group):
A digest redistribution of the
rec.radio.amateur.misc Usenet
discussion.
packet-radio@ucsd.edu
(Listserv group):
A digest redistribution of the
rec.radio.amateur.packet
Usenet discussion.
ham-policy@ucsd.edu
(Listserv group):
A digest redistribution of the
rec.radio.amateur.policy
Usenet discussion
hs-modem@wb3ffv.ampr.org
(Mailing list):
Discussion of high speed modems and
radios available and
future plans. Also includes discussion of networking using
high speed modems.
tcp-group@ucsd.edu
(Mailing list):
Grupo de discussão sobre o desenvolvimento de TCP/IP sobre
rádio-pacote e uso de programas NOS
TCP/IP..
gateways@uhm.ampr.org
(mailing list):
Discussão dos gateways atuais, bem como de futuros planos
para implantação de gateways.
Para todas as
lista em ucsd.edu, arquivos podem ser encontrados via FTP anônimo em
ucsd.edu. Vários grupos de listas também
têm arquivos. Para obter maiores informações,
envie o comando “help” para estas listas.
Digest mailings
for the ucsd.edu discussions are also available.
Send mail to listserv@ucsd.edu na primeira linha escreva
'longindex' para maiores informações.
NACIONAIS
Home pages e listas de discussão nacionais onde poderá ser encontrada
informação sobre rádio-pacote.
Associação Paulista de Packet Radio
http://200.231.247.251/
Associação dos Radioamadores do Paraná
http://arpa.ampr.org/
Nestas páginas estão disponíveis varios
arquivos para FTP anônimo.
PR7AW-BBS
http://www.openline.com.br/~py7aw/
PACKET-BR
Lista dedicada a discussão dos assuntos
relativos a transmissões digitais. Para se inscrever enviar e-mail para
packet-br@furb.rct-sc.br solicitando informação.
AMPRNET-BR
Para se inscrever enviar e-mail para
ampr@hipernet.ufsc.br, solicitando informações.
2.2 Quais
os sites que estão disponíveis com programas e informações sobre rádio-pacote
para FTP anônimo?
Esta é uma amostra
dos sites FTP que contém arquivos relativos ao rádio-pacote para
radioamadores.. Consulte o servidor de
arquivos Archie para obter a informação onde localizar determinado arquivo.
Informação da forma como usar o Archie pode ser obtida enviando um e-mail para
archie@cs.mcgill.edu contento no texto uma linha com a palavra HELP.
ucsd.edu
Site principal de distribuição dos pacotes
TCP/IP derivados do KA9Q.
Também
informações gerais sobre rádio-pacote.
wsmr-simtel20.army.mil
Grande coleção
de software para radio amador.
wuarchive.wustl.edu
Mirror site de
arquivos Simtel20. Estrutura de
diretório Unix. - Mais fácil de
usar do que o
arquivo Sintel20.
ftp.cs.buffalo.edu
Site
suplemental de arquivos para informações para radioamadores.
Contém cópias
de todas as FAQ’s recebidas de radioamadores.
tomcat.gsfc.nasa.gov
Packet
software incluindo, Baycomm, Rose, G8BPQ, NOS, etc.
2.3 Existe algum gateway para mail ou news entre a Internet e a
AmprNet?
Internet / Packet Radio BBS Gateway
Jim Durham, W2XO, mantém um gateway entre a Internet e um
sistema de PBBS.
Para enviar mensagens da Internet para a
AmprNet::
1. Endereçe para:
"bbs@w2xo.pgh.pa.us"
2. Na primeira linha do texto envie o seguinte
comando do PBBS: "send"
SP TOCALL @
BBSCALL.ROUTING-HINTS < FROMCALL
3. A linha
"subject" da mensagem da Internet torna-se o título da
mensagem em packet.
NOTE: Por causa da legislação que rege o
radioamadorismo, cada mensagem enviada desta maneira pode ser filtrada pelo
sistema para evitar sanções ao Sysop. As mensagens devem ter pequeno tamanho e
o conteúdo se ater ao que determina a legislação. Leia o item 1.9 (O que fazer
e o que não fazer. Regras e Regulamento) Sempre inclua a referência da rota com
o indicativo do BBS..
Para
enviar mensagens da AmprNet para a Internet:
1. O radioamador deve ter seu indicativo
registrado na lista de alias no gateway. Se você deseja enviar uma mensagem da
AmprNet para a Internet envie a mensagem para:
‘py7aw@openline.com.br'
(Internet) ou ‘PR7AW@PR7AW.#PB.BRA.SOAM'
(PBBS) com o indicativo dele e o endereço na
Internet.
2. Uma vez efetuado o item acima, a mensagem do
PBBS deve ser enviado para 'PR7AW@PR7AW.#PB.BRA.SOAM’. A mensagem será
automática enviada para o endereço da internet do radioamador com o indicativo
“PR7AW”.
NOTA: Os procedimentos acima mencionados, só serão possível
se o radioamador estiver conectado à AmprNet. .
3.0 Rede e protocolos especiais.
Este é um exemplo de várias disposições
das diversas redes disponíveis hoje. Certamente existe um número muito maior de
configurações de redes do que as listadas aqui. Para se aprofundar mais sobre o
assunto, procure literatura especializada ou consulte experts sobre o assunto.
3.1 Existe outro protocolo em uso além do AX.25?
O AX.25 é
considerado o protocolo padrão das redes de transmissão digital usadas no
radioamadorismo e é reconhecida por vários países. O protocolo TCP/IP é usado amplamente na rede
mundial Internet, proporcionando uma padronização entre os diversos
sistemas e computadores que fazem parte
da rede.
Frequentemente,
protocolos de rádio-pacote especiais são encapsulados dentro dos pacotes do
AX25. Isto é feito para assegurar a
concordância com a regulamentação aplicada às transmissões de rádio-pacote na
forma do AX25.
3.2 O que é TCP/IP?
TCP/IP é a abreviatura de Transmission
Control Protocol/Internet Protocol. É usado normalmente na rede mundial Internet.
Ele abriga várias facilidades de transmissão de dados como: FTP (File Transfer Protocol), SMTP
(Simple Mail
Transport Protocol), Telnet (Remote terminal protocol), and NNTP (Net News Transfer Protocol)
O programa KA9Q
NOS (antigamente chamado NET) é a versão do TCP/IP mais usada nas redes de
rádio-pacote. Ele foi originalmente escrito para os computadores compatíveis
com o IBM-PC. Entretanto, o NOS tem sido
adaptado para outros tipos de computadores, como Amiga, Macintosh, Unix, e
outros. Pequenos computadores como o Commodore 64 e o Timex-Sinclair não
dispões de de versões do NOS disponíveis.
3,3
Estrutura da AmprNet
Com o atrativo das
redes TCP/IP Internet, Phil Karn, ingles, com indicativo KA9Q, desenvolveu um
software que implementa o protocolo
TCP/IP sobre o protocolo AX25, ou seja, dentro da rede AX25 de amadores, tem-se
o TCP/IP sendo "encapsulado" nos frames AX25, possibilitando ter os
recursos do TCP/IP a nivel de usuarios radio
O caminho inverso
tambem acontece, pacotes AX25 podem ser "encapsulados" em frames
IP. Nesse momento, nascem os gateways
internet de amadores, que hoje
configuram-se milhares espalhados pelo
mundo todo, interligando redes amprnet
atraves da Internet, vencendo a barreira da distancia e da velocidade imposta
pelo links radio a longa distancia.
O software KA9Q
foi batizado como NOS (Network Operating
System) e distribuido gratuitamente na Internet. Desenvolvido para plataforma
MS-DOS, seu uso e popularidade cresceu tanto que outras pessoas assumiram sua
manutencao e evolucao, dando origem aos seus sucessores, WNOS, JNOS, TNOS,
havendo suporte para AX25 ate' mesmo em plataformas Linux e Sun-OS.
Os gateways *NOS
(* denomina qualquer variacao do NOS) sao plugados numa rede local conectada a
Internet, de forma a ser configurado
como uma estacao dessa rede, com
numero IP valido, dominio valido, e acesso completo a Internet. Nesse mesmo
gateway, conecta-se uma estacao de radio (radio+antena) e um modem (especifico
para o AX25) para ser a porta de entrada/saida para a "nuvem" AX25
(amprnet), com frequencia de radio e
velocidades de acesso pre-definidos, configurando-se como um elo de
ligacao entre a rede de pacotes de amadores e a Internet.
Dentro das classes
de IPs reservados na Internet, tem-se uma classe a reservada para os
radioamadores a nivel mundial, que e a classe 44/8 (conhecida como Net-44). Essa
classe e' usada exclusivamente por radioamadores e e' destinada a estacoes
radio da amprnet, ou seja, ela nao e' "roteavel"
na Internet, e sim usada apenas nas "nuvens" AX25.
Os
gateways de amadores "espetados" na Internet enxergam, de um lado a
Internet global com IPs validos, e, do outro, a
amprnet com IPs da
Net-44 sobre AX25. Os gateways conectam entre si, atraves da Internet, pelo
recurso do "encapsulamento" de pacotes, de forma a ligar uma
certa subrede da Net-44 a
outras que estao
fisicamente isoladas. A priori,
cada gateway conhece os demais
existentes no mundo atraves de um arquivo local que possui todas as rotas encapsuladas de todos
os gateways (entenda-se rota encapsulada o IP valido na Internet associado ao
IP da Net-44 a que o referido gateway representa).
Para a internet
global, existe um unico ponto de entrada na
Net-44 que esta' na Universidade da California (UCSD.EDU). Desta forma,
todo o roteamento de dentro da Internet para a Net-44 e' direcionado para la',
onde existe um gateway com "conhecimento" de todas as subredes da
Net-44, fazendo dai; o redirecionamento do pacote atraves do encapsulamento. Isto
quer dizer que qualquer pacote originado dentro da Internet e'roteado
ate' a ucsd.edu e depois entra no
encapsulamento atingindo seu destino.
3.4
Configurações de redes
O que são esses dispositivos de
configuração de redes?
Na fase inicial do
rádio-pacote, tornou-se evidente que uma rede de packet seria necessária. Com
esta finalidade as seguintes configurações de rede de packet foram criadas.
Digipeaters
O primeiro
dispositivo usado nas redes de packet foi o digipeater. Seu funcionamento
resume-se em retransmitir os pacotes endereçados via digipeater para a estação
de destino, com isto, o alcance da rede é ampliado significativamente.
Este sistema
funciona bem nos locais onde o número de usuário da rede é pequeno. Entretando
como o packet tornou-se muito popular, breve os digipeaters foram saturados com
o tráfego. Também, se um pacote perdeu um dos digipeaters, a estação de origem
repetia o pacote novamente, forçando cada digipeater a transmitir novamente
causando mais congestionamento.
.
KA-Nodes
A Kantronics aperfeiçoou o digipeater e criou o
KA-Node. Da mesma forma que os
digipeaters, o KA-Node simplesmente repete os pacotes AX25. Entretanto, um KA-Node reconhece cada
transmissão e cada link ao invés do roteamento inteiro. Desta forma, ao invés
da confirmação origem-destino, o KA-Node permite conexões mais confiáveis, isto
porque a confirmação é somente enviada em um link. Desta forma, os KA-Nodes são mais confiáveis
do que os digipeaters, mas não são uma rede perfeita.
NET/ROM
NET/ROM foi uma
das primeiras tentativas para tentar endereçar os problemas existentes com
digipeaters. Um usuário conecta uma
NET/ROM como se estivesse conectando com outra estação de packet. A partir daí,
ele pode enviar os comandos NET/ROM para instruí-la para conectar outro usuário
local ou outro NET/ROM. Ao conectar uma estação local, significa que a
transmissão não necessita ser repetida por toda a rede, havendo o risco de
perder-se. Esta conexão local certamente será mais confiável.
A NET/ROM não usa
todo o protocolo AX25. Em seu lugar usa um pacote AX25 especial chamado
Unnumbered Information (UI) que é colocado sobre o AX25. Mais uma vez isto é usado para incrementar a
eficiência das transmissões.
NET/ROM é um
programa firmware comercial (software colocado em um chip) que é usado em
reposição à ROM dos TNC’s tipo TAPR.
Outros programas também podem ser usados para emular uma NET/ROM. Entre
eles estão o TheNet, G8BPQ node switch,
MSYS, e várias versões de NET.
Os nodes NET/RO, em
intervalos regulares, transmite para outros nodes sua lista atual de nodes
conhecidos. Isto é bom porque, ao ser acrescido um novo node na rede, ele é
automaticamente integrado, mas se as condições da faixa at regular intervals,
transmit to other nodes their current list of known nodes. This is good because as new nodes
come on-line, they are automatically integrated in the network, but if band
conditions such as ducting occur, often unreachable nodes are entered into node
lists. This causes the NET/ROM routing
software to choose routes to distant nodes that are impossible. This problem requires users to develop a
route to a distant node manually defining each hop instead of using the
automatic routing feature.
ROSE
Rose é outro
protocolo da rede derivado do X.25. O
node ROSE tem uma lista estática dos nodes que ele pode alcançar. Para um usuário usar a rede de node ROSE, ele
envia um comando de conexão com o indicativo da estação de destino e no campo
digipeater coloca os indicativos do node ROSE local e do node ROSE distante que
a estação de destino pode escutar.
A tabela de
roteamento dos nodes ROSE tem a certeza que o caminho do pacote não usará links
tais como NET/ROM. Os usuários dos nodes
ROSE, não podem modificar as tabelas de
roteamento. O Sysop pode fazê-lo
manualmente, assim as redes ROSE necessitam de muito tempo para manutenção.
3.5
Transferencia de mensagens via BBS.
Vários dos
programas BBS usados em rádio-pacote, permitem o envio de mensagens e boletins
através da rede de rádio-pacote. As
BBS’s um protocolo especial para troca de mensagens (forward) desenvolvido
originalmente por Hans Oredsen-W0RLI.
Além das BBS’s,
vários fabricantes de TNC desenvolveram os Personal Mail Box que permitem o
envio de mensagens diretamente para o TNC do radioamador. Isto permite ao
operador receber pacotes à noite envitando o congestionamento das redes nas
horas de “rush”.
Ultimamente foi
desenvolvido o programa Picture Packet que trabalha a 9600 bauds e permite que
imagens e sons sejam transmitido e decodificados em tempo real, nos formatos
MP3 ________
4.0 4.0 A AmprNet Brasileira
A AmprNet brasileira teve início no
Estado de Santa Catarina, sendo seguido pelos Estados do Paraná, São Paulo, Rio
Grande do Sul e a partir daí se expandiu por vários Estados Brasileiros. Aqui no nordeste, o único Estado que faz
parte da AmprNet é o Ceará.
Diversos fatores contribuem para que o
desenvolvimento desta nova tecnologia dentro do radioamadorismo ande em passos
tão lentos. Entre eles podemos citar:
Falta de literatura técnica na língua portuguesa. As poucas informações
disponíveis, foram viabilizadas por radioamadores abnegados que procuram
popularizá-las em nosso meio, através de trabalhos isolados; os grupos e associações de radioamadores, com
raras exceções, se dedicam a pesquisar e transferir estes conhecimentos e por
fim a ilusão de que é uma tecnologia de difícil assimilação, o que na prática,
afasta os colegas.
Apesar de todas estas dificuldades, a
situação atual da AmprNet é a seguinte:
5.0
A AmprNet - PB. Perpectivas.
As grandes redes de rádio-pacote
mundiais, tendem a crescer e a cada dia novas tecnologias são acrescentadas:
Satélites dedicados, novos modens com velocidades altíssimas (53K),
transceptores mais modernos, etc.
Diante deste quadro, torna-se urgente a
implantação da AmprNet na Paraíba. Será
o instrumento de aprendizado e acompanhamento da evolução desta nova tecnologia
que se apresenta como a mais poderosa ferramenta à disposição do
radioamadorismo. Alguns passos nesse
sentido já foram dados. Criação de uma
Home Page dedicada exclusivamente a transmissões digitais; edição do Jornal “O GATEWAY”, distribuído em
três versões (www, e-mail e impresso);
palestra, visando popularizar o assunto e despertar o interesse dos
colegas para as transmissões digitais de dados no radioamadorismo. A nível nacional, temos a coordenação da
AmprNet pela Associação de Radioamadores do Paraná, a Associação Paulista de
Packet Radio além das listas de discussão na Internet (AMPRNET-BR, PACKET-BR).
O próximo passo será a criação de uma
comissão que ficará encarregada dos primeiros contatos com a RNP (Rede Nacional
de Pesquisa) instalada na UFPB, a fim de instalarmos os gateways para a
Internet e ao mesmo tempo reunir os equipamentos necessários para a implantação
inicial da rede (transceptores, microcomputadores, TNCs, fontes, antenas,
etc).
Olá, sabe me informar qual a situação atual da rede AmprNet Brasileira? Obrigado
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