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sábado, 15 de julho de 2017

AmprNet - PB

AmprNet - PB

PACKET-RADIO

VIA  INTERNET

ÍNDICE


1.0  Informações Básicas Sobre Packet Radio
     1.2  O que é radioamadorismo?
     1.1  O que é packet radio?
     1.3  O que eu posso fazer em packet radio?
     1.4  Porquê packet e não os outros modos digitais?
     1.5  Que equipamentos compõem uma estação de packet?
               TNC (Terminal Node Controller)
               Computador ou Terminal
               Rádio
     1.6  O que significa todos usarem o mesmo canal?
     1.7  O que é AX.25 ?
     1.8  Definições:  Termos usados em Packet Radio.
     1.9  O que fazer e o que não fazer: Regras e Regulamentos.

2.0 2.0  Recursos disponíveis na Internet para o rádio-pacote.
     2.1  Quais Newsgroups/Listas de discussão estão disponíveis?
     2.2  Quais os sites de FTP anônimos estão disponíveis.
     2.3  Existe algum gateway para correio eletrônico ou news?
               Internet / Packet Radio BBS Gateway
              
3.0  Protocolos especiais e de rede de packet
     3.1  Existe algum outro protocolo em uso além do AX.25?
3.2 3.2  O que ‚é TCP/IP?
3.3 3.3  Estrutura da AmprNet.
     3.4  Configurações de redes.
               O que são estes dispositivos de rede?
               Digipeaters
               KA-Nodes
               NET/ROM
               ROSE
3.4 3.4 Transferencia de mensagens via BBS.

4.0 4.0 A AmprNet  Brasileira.

5.0 5.0 A AmprNet - PB,  perspectivas.
      5.1 Projeto da AmprNet na Paraíba.


1.0  Informações Básicas sobre Packet Radio.

1.1  O que é o radioamadorismo?

       O radioamadorismo é um hobby que usa determinadas freqüências de rádio por pessoas devidamente habilitadas que se dedicam ao estudo e pesquisa na área de comunicação via rádio. Os radioamadores são licenciados pelo Ministério das Comunicações,  após  terem sido aprovados em exames para as suas respectivas classes. Normalmente, estes exames são compostos de radioeletricidade, ética operacional, legislação e telegrafia. O radioamadorismo não pode ser usado para fins comerciais. Também o radioamador deve se  conduzir de forma ética e evitar usar o radioamadorismo para fins ilegais. Para maiores informações os interessados devem procurar as Delegacias Estaduais da ANATEL ou as Diretorias Estaduais da LABRE.


1.2  O que é packet radio?

     Packet radio é um modo de comunicação digital no radioamadorismo. Ele manipula uma sucessão de dados digitais, empacota-os  e envia-os via rádio para outra estação de radioamador. Packet radio, ou rádio-pacote é assim chamado porque envia os dados em pequenos frames ou pacotes.


1.3  O que eu posso fazer em packet radio?

 Contatos teclado-a-teclado:
        Como qualquer outro modo de  comunicação digital, o packet  radio pode ser usado para falar diretamente  com  outras estações.  Nas áreas onde existem  as redes de  packet (nodes, digipeaters, gateways, PBBS) estes contatos podem alcançar todo o globo terrestre.

  Operação de um PBBS:
  Onde existir um Packet Bulletin Board System (PBBS) ligado na  rede de packet local. Os radioamadores podem acessar esses PBBS e  ler mensagens e boletins que foram enviados por outros usuários  sobre assuntos variados. Os PBBS fazem parte da rede  de packet,  permitindo que as mensagens enviadas alcancem  os usuários locais.  As mensagens pessoais podem também ser enviadas para outros radioamadores locais ou de outros PBBS.  Os últimos  boletins  da  AMSAT, ARRL, DX, dados keplenianos, de propagação, etc, ficam armazenados e disponíveis aos usuários. Vários PBBS colocam à disposição  um diretório contendo arquivos-texto ou binários com informações  e programas de interesse dos radioamadores.

DX Packet Cluster:
Recentemente foi desenvolvido uma nova aplicação  do packet radio para DX spotting. O radioamador em HF, conecta um DX Packet  Cluster para ter acesso às últimas noticias de DX. Freqüentemente um usuário anunciará (spot) as “figurinhas” de DX e distribuirá a informação em tempo real.


Transferencia de Arquivos:


         Vários softwares para packet oferecem  protocolos  especializados na transferencia de arquivos binários. Nos gateways os protocolos comumente usados são o TCP/IP e o YAPP.

Comunicações via Satélite:
Vários satélites para radioamadores contém sistemas de  microcomputadores que podem fornecer informações  especiais  para  os  seus  usuários. Vários satélites usam câmeras CCD  a bordo e  você pode fazer download de imagens da terra e das estrelas. Outros possuem mailbox que  permitem a rápida  transferência  de mensagens  para pontos distantes do planeta.  Vários  satélites usam  o protocolo AX25, outros usam protocolos especiais, desenvolvidos para comunicação via satélite. Alguns usam packet em AX25 com  transmissores de FM, mas muitos usam transmissão em SSB.


1.4  Porquê packet e não os outros modos digitais?

O packet tem três grandes vantagens  sobre os  outros modos  digitais:     transparência, correção de erro e controle  automático.   Além  disso, ultimamente tem sido desenvolvidos  novos  TNCs que permitem  alcançar grandes velocidades de transmissão de dados.

A operação de uma estação de packet  é  transparente  para  o  usuário final: Ele conecta com a outra estação, digita sua mensagem. O TNC (Terminal Node Controller) automaticamente divide a mensagem em pacotes, aciona o transceptor e  os envia automaticamente.  A estação receptora recebe os pacotes, o TNC automaticamente decodifica,  verifica se existe erro e mostra a mensagem recebida.  Além disso,  qualquer TNC de packet pode ser usado com uma estação repetidora, comumente chamada de digipeater. Isto permite que o alcance de uma estação   de packet seja ampliado consideravelmente.

O rádio-pacote proporciona comunicações isentas de erro,  isto  devido ao seu esquema de detecção de erro automático. Se um pacote recebido contém erros, automaticamente o TNC solicitará que seja transmitido novamente até que esteja correto, só assim ele será  mostrado na tela.

Em  VHF/UHF os operadores de packet podem operar  no modo de  controle      automático. Isto significa que você pode deixar sua estação de  packet funcionando 24 horas. Os outros usuários podem conectá-la  a  qualquer momento para verificar se você está  presente. Vários TNCs têm um  PBBS pessoal (comumente chamado de mailbox) assim, outros radioamadores  podem deixar mensagens, mesmo que você não esteja presente.


Outra grande vantagem do rádio pacote sobre  os outros  modos digitais,  é  a     possibilidade de vários operadores usarem simultâneamente a mesma  freqüência.


1.5  Que equipamentos compõem uma estação de packet?

TNC (Terminal Node Controller)
          Um TNC contém um modem para decodificar  os sinais  de   áudio (analógicos)  e  transformá-los em sinais digitais (binários). No sentido inverso,  converte os sinais digitais  em texto  que será  enviado  via porta RS-232 do computador. A CPU também controla o protocolo da  estação de packet. Quando você envia dados, ele acrescenta ao  texto o controle de erro (CRC) e empacota-o para ser enviado.   Quando você recebe os dados, ele desempacota-os e envia a mensagem para o computador.
        
Vários TNC's usam 1200 bauds para transmissão local em VHF/UHF e 300  bauds  para longa  distância nas  comunicações em HF.  Para transmissão em VHF/UHF, existem modens de alta velocidade,  mas normalmente são difíceis de configurar.

Computador ou Terminal
         Esta é  a interface  do usuário.  Pode  ser  usado um computador rodando um programa terminal ou um terminal comum. Para computadores, qualquer  programa  de comunicação  para modem  pode  ser adaptado para rádio-pacote, mas normalmente são usados programas desenvolvidos  especificamente para esta finalidade.

Transceptor
 Para utilizar rádio-pacote em VHF/UHF,  normalmente  são  usados transceptores de FM de faixa estreita. Para HF, os dados  em 300 bauds, são  transmitidos via  modulação em SSB.   Em rádio-pacote em alta  velocidade ou  mesmo acima de  1200 bauds, devem  ser  usados transceptores especiais ou modificados.


1.6  O que significa todos usarem o mesmo canal?

O rádio-pacote usa um protocolo chamado AX25, que especifica o acesso ao canal a ser controlado pelo CSMA  (Carrier Sense Multiple Access). Quando você está transmitindo, o TNC monitora o canal para ver se alguém está  ocupado com outra transmissão, se estiver livre, então o transceptor é acionado e o TNC envia o pacote contendo os dados. Todas as outras  estações escutam o pacote e não iniciam a transmissão até que esteja concluído. Acidentalmente duas estações podem transmitir ao mesmo tempo.  Isto é chamado "colisão". Se uma colisão ocorre,  nenhum dos dois  TNC receberão de volta a confirmação do último pacote enviado.  Cada TNC esperará durante um espaço de tempo, e então retransmitirá o pacote..

 Atualmente, um projeto mais elaborado é usado para determinar quando o TNC transmite. Veja “AX25 Especificações do Protocolo” para maiores informações.



1.7  O que é AX25 ?

AX25 (Amateur X.25) é o protocolo de comunicação usado em rádio-pacote. Um protocolo é uma padronização da forma como dois computadores se comunicam entre si em uma rede. O protocolo AX25 foi  desenvolvido no ano de 1970 e baseou-se no protocolo X.25 já  existente. Em face  das diferenças do meio empregado para transmissão (rádio versus fios) e do esquema de endereçamento, o protocolo X.25 foi  modificado  para atender as necessidades dos radioamadores.  Foi incluído  um  campo  digipeater para permitir que outras estações retransmitam automaticamente os pacotes, ampliando  assim o alcance de transmissão.  Uma vantagem do protocolo AX25 é que cada pacote enviado contém os indicativo das estações transmissora e  receptora, proporcionando assim a identificação de ambas estações a cada transmissão.


1.8  Definições:  Termos comumente usados em Rádio-Pacote

HDLC :  (High-Level Data Link Control) Um padrão para  o  controle de links em alto nível. (ISO 3309)

AX.25 : Protocolo X.25 para radioamadores. A base do sistema de rádio-pacote. Veja o item  1.7.

TAPR : Tucson Amateur Packet Radio.  Foi o primeiro grupo de radioamadores a criar um TNC de rádio-pacote usando o protocolo AX25. O TNC do TAPR tornou-se padrão.  O TAPR  continua  desenvolvendo equipamentos rádio para rádio-pacote.

 DIGIPEATER: Uma estação de rádio-pacote usada  como repetidora  de     sinais. Veja o item 3.3.1 para maiores informações. DIGI: Abreviatura para a palavra digipeater

NET/ROM : Um programa para as redes de rádio-pacote. Veja o item 3.3.3 para maiores informações.

TCP/IP : Transmission Control Protocol/Internet Protocol.  Um conjunto de protocolos usados na rede mundial de computadores. Veja o item 3.2 para maiores informações.

KA9Q NOS : (KA9Q Network Operating System)  Um programa TCP/IP desenvolvido por Phil Karn, KA9Q.  Atualmente foram desenvolvidas novas versões para diferentes Sistemas Operacionais. Veja o item 3.2 para maiores informações.

NODE : Um nó da rede. Freqüentemente um node de uma rede “roda” NET/ROM.

KA-Node : Um programa de rede simples, desenvolvido pela Kantronics. Veja o item 3.3.2 para maiores informações.


TNC : Terminal Node Controller.  Veja o item 1.5 para maiores informações.

AMPR : Abreviatura de Amateur Packet Radio.

44 net : The class A network designator for TCP/IP amateur packet radio.  All numerical TCP/IP addresses are in the format of 44.xxx.xxx.xxx .

ampr.org : O domínio de alto nível reconhecido na Internet para os radioamadores em rádio-pacote TCP/IP.

RS-232 : (RS-323C)  Um padrão para a interconexão de periféricos seriais para pequenos sistemas de computadores. Em rádio-pacote, RS-232 é a interface comumente usada entre TNCs e computador. Protocolo padrão do terminal usado para comunicação entre dois sistemas diferentes de computadores.

CRC : Cyclical Redundancy Code. O programa de detecção de erros incluído em cada pacote. Verifica se o pacote recebido está isento de erro.

KISS : Keep It Simple Stupid.  Uma simples interface desenvolvida para comunicação entre TNCs e computadores. Normalmente o pacote é processado pelo TNC antes de ser enviado para o computador.  Neste modo este processamento não existe. O sinal é enviado diretamente para o computador.

FCC : Federal Communications Commission.  Regula e distribui licenças de radioamador nos Estados Unidos.

FM : Frequency Modulation.  Tipo de modulação usado nos transceptores de VHF/UHF, onde a modulação é feita em freqüência.

SSB : Single Side Band.  Tipo de modulação usada nos transceptores de HF e nos satélites de comunicação em rádio-pacote, onde a modulação é feita em faixa lateral única.

AFSK : Audio Frequency Shift Keying.  Um método de representar a informação digital usando duas freqüências de áudio diferentes como portadora.

FSK : Frequency Shift Keying.  Um método de representar a informação digital, chaveando duas freqüências de rádio diferentes para representar 1 e 0.

LAN : Local Area Network.  Uma rede de rádio-pacote desenvolvida para comunicação em uma cidade ou região. Often, the LAN uses separate frequencies from inter-city packet links




CSMA : Carrier Sense Multiple Access.  Um sistema que permite que várias estações usem a mesma freqüência simultâneamente para comunicações em rádio-pacote.




1.9 1.9 O que fazer e o que não fazer. Regras e regulamentos.

          NOTA: A legislação brasileira que rege o radioamadorismo, está sendo atualizada para se ajustar ao advento das transmissões digitais. As normas aplicáveis para os outros modos de  transmissões, em princípio, são aplicáveis também para este caso.  O uso do packet no radioamadorismo é proibido para fazer comércio, transmitir imagens ou mensagens de conteúdo político, religioso, racial ou imoral.

          Existem filtros que são colocados nos PBBS, nas listas de discussão e nos correios eletrônicos que são monitorados e controlados pelos SYSOP (Operador do sistema), podendo excluir da rede o infrator.

          Um outro problema que apareceu com o advento dos gateways com a Internet, é o uso da AmprNet por usuários da Internet que não são radioamadores. Da mesma forma como foi dito acima, os coordenadores colocam filtros para impedir este tipo de invasão, bem como dos hackers.



2.0 Recursos disponíveis na Internet para o rádio-pacote.


Este item resume os recursos disponíveis na Internet para os operadores de rádio-pacote.


2.1  Quais Newsgroups/listas de discussão estão disponíveis?

Transcrevemos abaixo a lista de todos os grupos que regularmente discutem rádio-pacote dentro do radioamadorismo. Para participar dos newsgroups, acrescente o endereço no seu programa News. Para as listas de discussão, envie uma solicitação via e-mail, para o “listserv” solicitando sua inscrição. Na primeira linha da mensagens escreva SUBSCRIBE <seu e-mail>.  Algumas listas têm modos diferentes de fazer a inscrição.  É de todo recomendável enviar um e-mail solicitando informações para a lista, antes da inscrição. Isto evita perda de tempo e mal-entendidos.

INTERNACIONAIS:

rec.radio.amateur.packet (Newsgroup):
          General discussions involving Packet Radio.

rec.radio.amateur.misc (Newsgroup):
          General amateur radio discussion.  Usually does not contain
          any particular information about Amateur Packet Radio.

rec.radio.amateur.policy (Newsgroup):
          Discussion of regulation policies regarding every aspect of
          amateur radio.  Occasionally deals with polices of packet

          coordination and legal issues of packet radio.
rec.radio.swap (Newsgroup):
          General For-Sale for any radio equipment.  Occasionally will
          have packet equipment for sale.  Recommended location for
          any amateur packet radio for-sale items.

info-hams@ucsd.edu (Listserv group):
          A digest redistribution of the rec.radio.amateur.misc Usenet
          discussion.

packet-radio@ucsd.edu (Listserv group):
          A digest redistribution of the rec.radio.amateur.packet
          Usenet discussion.

ham-policy@ucsd.edu (Listserv group):
          A digest redistribution of the rec.radio.amateur.policy
          Usenet discussion

hs-modem@wb3ffv.ampr.org (Mailing list):
          Discussion of high speed modems and radios available and
          future plans.  Also includes discussion of networking using
          high speed modems.

tcp-group@ucsd.edu (Mailing list):
          Grupo de discussão sobre o desenvolvimento de TCP/IP sobre
          rádio-pacote e uso de programas NOS TCP/IP..

gateways@uhm.ampr.org (mailing list):
          Discussão dos gateways atuais, bem como de futuros planos
para implantação de gateways.

Para todas as lista em ucsd.edu, arquivos podem ser encontrados via FTP anônimo em ucsd.edu.  Vários grupos de listas também têm arquivos.  Para obter maiores informações, envie o comando “help” para estas listas.
Digest mailings for the ucsd.edu discussions are also available.

     Send mail to listserv@ucsd.edu na primeira linha escreva
     'longindex' para maiores informações.


NACIONAIS

     Home pages e listas de discussão nacionais onde poderá ser encontrada informação sobre rádio-pacote.

Associação Paulista de Packet Radio
http://200.231.247.251/

Associação dos Radioamadores do Paraná
http://arpa.ampr.org/


Nestas páginas estão disponíveis varios arquivos para FTP anônimo.

PR7AW-BBS
http://www.openline.com.br/~py7aw/

PACKET-BR
Lista dedicada a discussão dos assuntos relativos a transmissões digitais. Para se inscrever enviar e-mail para packet-br@furb.rct-sc.br solicitando informação.

AMPRNET-BR
Para se inscrever enviar e-mail para ampr@hipernet.ufsc.br, solicitando informações.


2.2 Quais os sites que estão disponíveis com programas e informações sobre rádio-pacote para FTP anônimo?

Esta é uma amostra dos sites FTP que contém arquivos relativos ao rádio-pacote para radioamadores..  Consulte o servidor de arquivos Archie para obter a informação onde localizar determinado arquivo. Informação da forma como usar o Archie pode ser obtida enviando um e-mail para archie@cs.mcgill.edu contento no texto uma linha com a palavra HELP.

        ucsd.edu
 Site principal de distribuição dos pacotes TCP/IP derivados do  KA9Q.
        Também informações gerais sobre rádio-pacote.

 wsmr-simtel20.army.mil
        Grande coleção de software para radio amador.

        wuarchive.wustl.edu
        Mirror site de arquivos Simtel20.  Estrutura de diretório Unix. - Mais fácil de
        usar do que o arquivo Sintel20.

        ftp.cs.buffalo.edu
        Site suplemental de arquivos para informações para radioamadores.
        Contém cópias de todas as FAQ’s recebidas de radioamadores.

        tomcat.gsfc.nasa.gov
        Packet software incluindo, Baycomm, Rose, G8BPQ, NOS, etc.


2.3  Existe algum gateway para mail ou news entre a Internet e a AmprNet?

       Internet / Packet Radio BBS Gateway

     Jim Durham, W2XO, mantém um gateway entre a Internet e um sistema de PBBS.

     Para enviar mensagens da Internet para a AmprNet::


          1.   Endereçe para: "bbs@w2xo.pgh.pa.us"
          2.   Na primeira linha do texto envie o seguinte comando do PBBS: "send"
                 SP TOCALL @ BBSCALL.ROUTING-HINTS < FROMCALL
          3.   A linha "subject" da mensagem da Internet torna-se o título da
mensagem  em packet.


     NOTE:     Por causa da legislação que rege o radioamadorismo, cada mensagem enviada desta maneira pode ser filtrada pelo sistema para evitar sanções ao Sysop. As mensagens devem ter pequeno tamanho e o conteúdo se ater ao que determina a legislação. Leia o item 1.9 (O que fazer e o que não fazer. Regras e Regulamento) Sempre inclua a referência da rota com o indicativo do BBS..

Para enviar mensagens da AmprNet para a Internet:

1.   O radioamador deve ter seu indicativo registrado na lista de alias no gateway. Se você deseja enviar uma mensagem da AmprNet para a Internet envie a mensagem para:
 ‘py7aw@openline.com.br' (Internet) ou ‘PR7AW@PR7AW.#PB.BRA.SOAM' (PBBS) com o indicativo dele e o endereço na  Internet.
2.   Uma vez efetuado o item acima, a mensagem do PBBS deve ser enviado para 'PR7AW@PR7AW.#PB.BRA.SOAM’. A mensagem será automática enviada para o endereço da internet do radioamador com o indicativo “PR7AW”.


NOTA: Os procedimentos acima mencionados, só serão possível se o radioamador estiver conectado à AmprNet. .



3.0  Rede e protocolos especiais.

Este é um exemplo de várias disposições das diversas redes disponíveis hoje. Certamente existe um número muito maior de configurações de redes do que as listadas aqui. Para se aprofundar mais sobre o assunto, procure literatura especializada ou consulte experts sobre o assunto.

3.1  Existe outro protocolo em uso além do AX.25?

O AX.25 é considerado o protocolo padrão das redes de transmissão digital usadas no radioamadorismo e é reconhecida por vários países.  O protocolo TCP/IP é usado amplamente na rede mundial Internet, proporcionando uma padronização entre os diversos sistemas  e computadores que fazem parte da rede.

Frequentemente, protocolos de rádio-pacote especiais são encapsulados dentro dos pacotes do AX25.  Isto é feito para assegurar a concordância com a regulamentação aplicada às transmissões de rádio-pacote na forma do AX25.


3.2  O que é TCP/IP?

     TCP/IP é a abreviatura de Transmission Control Protocol/Internet Protocol.  É usado normalmente na rede mundial Internet. Ele abriga várias facilidades de transmissão de dados como: FTP (File Transfer Protocol), SMTP (Simple      Mail Transport Protocol), Telnet (Remote terminal protocol), and NNTP (Net News Transfer Protocol)

O programa KA9Q NOS (antigamente chamado NET) é a versão do TCP/IP mais usada nas redes de rádio-pacote. Ele foi originalmente escrito para os computadores compatíveis com o IBM-PC.  Entretanto, o NOS tem sido adaptado para outros tipos de computadores, como Amiga, Macintosh, Unix, e outros. Pequenos computadores como o Commodore 64 e o Timex-Sinclair não dispões de de versões do NOS disponíveis.




3,3 Estrutura da AmprNet

Com o atrativo das redes TCP/IP Internet,  Phil Karn,  ingles, com indicativo KA9Q, desenvolveu um software que  implementa o protocolo TCP/IP sobre o protocolo AX25, ou seja, dentro da rede AX25 de amadores, tem-se o TCP/IP sendo "encapsulado" nos frames AX25, possibilitando ter os recursos do TCP/IP a nivel de usuarios radio
O caminho inverso tambem acontece, pacotes AX25 podem ser "encapsulados" em frames IP.  Nesse momento, nascem os gateways internet de  amadores, que hoje configuram-se  milhares espalhados pelo mundo  todo, interligando redes amprnet atraves da Internet, vencendo a barreira da distancia e da velocidade imposta pelo links radio a longa distancia.
O software KA9Q foi batizado como  NOS (Network Operating System) e distribuido gratuitamente na Internet. Desenvolvido para plataforma MS-DOS, seu uso e popularidade cresceu tanto que outras pessoas assumiram sua manutencao e evolucao, dando origem aos seus sucessores, WNOS, JNOS, TNOS, havendo suporte para AX25 ate' mesmo em plataformas Linux e Sun-OS.

Os gateways *NOS (* denomina qualquer variacao do NOS) sao plugados numa rede local conectada a Internet, de forma a ser configurado  como  uma estacao dessa rede, com numero IP valido, dominio valido, e acesso completo a Internet. Nesse mesmo gateway, conecta-se uma estacao de radio (radio+antena) e um modem (especifico para o AX25) para ser a porta de entrada/saida para a "nuvem" AX25 (amprnet), com frequencia de  radio  e  velocidades de acesso pre-definidos, configurando-se como um elo de ligacao entre a rede de pacotes de amadores e a Internet.
Dentro das classes de IPs reservados na Internet, tem-se uma classe a reservada  para os  radioamadores a  nivel  mundial, que e a  classe 44/8 (conhecida como Net-44). Essa classe e' usada exclusivamente por radioamadores e e' destinada a estacoes radio da amprnet, ou seja,  ela nao e' "roteavel" na Internet, e sim usada apenas nas "nuvens" AX25.
Os gateways de amadores "espetados" na Internet enxergam, de um lado a Internet global com IPs validos, e, do outro, a  amprnet  com  IPs  da Net-44 sobre AX25. Os gateways conectam entre si, atraves da Internet, pelo recurso do "encapsulamento" de pacotes, de forma a ligar uma certa  subrede da Net-44 a


outras que estao fisicamente isoladas.  A priori, cada  gateway conhece os demais existentes no mundo atraves de um arquivo local que  possui todas as rotas encapsuladas de todos os gateways (entenda-se rota encapsulada o IP valido na Internet associado ao IP da Net-44 a que o referido gateway representa).
Para a internet global, existe um unico ponto de entrada na  Net-44 que esta' na Universidade da California (UCSD.EDU). Desta forma, todo o roteamento de dentro da Internet para a Net-44 e' direcionado para la', onde existe um gateway com "conhecimento" de todas as subredes da Net-44, fazendo dai; o redirecionamento do pacote atraves do encapsulamento.  Isto  quer dizer que qualquer pacote originado dentro da Internet e'roteado ate'  a ucsd.edu e depois entra no encapsulamento atingindo seu destino.

3.4 Configurações de redes

O que são esses dispositivos de configuração de redes?

Na fase inicial do rádio-pacote, tornou-se evidente que uma rede de packet seria necessária. Com esta finalidade as seguintes configurações de rede de packet foram criadas.

Digipeaters

O primeiro dispositivo usado nas redes de packet foi o digipeater. Seu funcionamento resume-se em retransmitir os pacotes endereçados via digipeater para a estação de destino, com isto, o alcance da rede é ampliado significativamente.

Este sistema funciona bem nos locais onde o número de usuário da rede é pequeno. Entretando como o packet tornou-se muito popular, breve os digipeaters foram saturados com o tráfego. Também, se um pacote perdeu um dos digipeaters, a estação de origem repetia o pacote novamente, forçando cada digipeater a transmitir novamente causando mais congestionamento.
.



KA-Nodes

A Kantronics  aperfeiçoou o digipeater e criou o KA-Node.  Da mesma forma que os digipeaters, o KA-Node simplesmente repete os pacotes AX25.  Entretanto, um KA-Node reconhece cada transmissão e cada link ao invés do roteamento inteiro. Desta forma, ao invés da confirmação origem-destino, o KA-Node permite conexões mais confiáveis, isto porque a confirmação é somente enviada em um link.  Desta forma, os KA-Nodes são mais confiáveis do que os digipeaters, mas não são uma rede perfeita.

NET/ROM

NET/ROM foi uma das primeiras tentativas para tentar endereçar os problemas existentes com digipeaters.  Um usuário conecta uma NET/ROM como se estivesse conectando com outra estação de packet. A partir daí, ele pode enviar os comandos NET/ROM para instruí-la para conectar outro usuário local ou outro NET/ROM. Ao conectar uma estação local, significa que a transmissão não necessita ser repetida por toda a rede, havendo o risco de perder-se. Esta conexão local certamente será mais confiável.

A NET/ROM não usa todo o protocolo AX25. Em seu lugar usa um pacote AX25 especial chamado Unnumbered Information (UI) que é colocado sobre o AX25.  Mais uma vez isto é usado para incrementar a eficiência das transmissões.

NET/ROM é um programa firmware comercial (software colocado em um chip) que é usado em reposição à ROM dos TNC’s tipo TAPR.  Outros programas também podem ser usados para emular uma NET/ROM. Entre eles estão o  TheNet, G8BPQ node switch, MSYS, e várias versões de NET.

Os nodes NET/RO, em intervalos regulares, transmite para outros nodes sua lista atual de nodes conhecidos. Isto é bom porque, ao ser acrescido um novo node na rede, ele é automaticamente integrado, mas se as condições da faixa at regular intervals, transmit to other nodes their current list of known nodes.  This is good because as new nodes come on-line, they are automatically integrated in the network, but if band conditions such as ducting occur, often unreachable nodes are entered into node lists.  This causes the NET/ROM routing software to choose routes to distant nodes that are impossible.  This problem requires users to develop a route to a distant node manually defining each hop instead of using the automatic routing feature.


ROSE

Rose é outro protocolo da rede derivado do X.25.  O node ROSE tem uma lista estática dos nodes que ele pode alcançar.  Para um usuário usar a rede de node ROSE, ele envia um comando de conexão com o indicativo da estação de destino e no campo digipeater coloca os indicativos do node ROSE local e do node ROSE distante que a estação de destino pode escutar.

A tabela de roteamento dos nodes ROSE tem a certeza que o caminho do pacote não usará links tais como NET/ROM.  Os usuários dos nodes ROSE, não podem  modificar as tabelas de roteamento.  O Sysop pode fazê-lo manualmente, assim as redes ROSE necessitam de muito tempo para manutenção.


3.5 Transferencia de mensagens via BBS.

Vários dos programas BBS usados em rádio-pacote, permitem o envio de mensagens e boletins através da rede de rádio-pacote.  As BBS’s um protocolo especial para troca de mensagens (forward) desenvolvido originalmente por Hans Oredsen-W0RLI.

Além das BBS’s, vários fabricantes de TNC desenvolveram os Personal Mail Box que permitem o envio de mensagens diretamente para o TNC do radioamador. Isto permite ao operador receber pacotes à noite envitando o congestionamento das redes nas horas de “rush”.

Ultimamente foi desenvolvido o programa Picture Packet que trabalha a 9600 bauds e permite que imagens e sons sejam transmitido e decodificados em tempo real, nos formatos MP3 ________


4.0 4.0  A AmprNet Brasileira

A AmprNet brasileira teve início no Estado de Santa Catarina, sendo seguido pelos Estados do Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e a partir daí se expandiu por vários Estados Brasileiros.  Aqui no nordeste, o único Estado que faz parte da AmprNet é o Ceará.

Diversos fatores contribuem para que o desenvolvimento desta nova tecnologia dentro do radioamadorismo ande em passos tão lentos.  Entre eles podemos citar: Falta de literatura técnica na língua portuguesa. As poucas informações disponíveis, foram viabilizadas por radioamadores abnegados que procuram popularizá-las em nosso meio, através de trabalhos isolados;  os grupos e associações de radioamadores, com raras exceções, se dedicam a pesquisar e transferir estes conhecimentos e por fim a ilusão de que é uma tecnologia de difícil assimilação, o que na prática, afasta os colegas.


Apesar de todas estas dificuldades, a situação atual da AmprNet é a seguinte:






5.0  A AmprNet - PB.  Perpectivas.

As grandes redes de rádio-pacote mundiais, tendem a crescer e a cada dia novas tecnologias são acrescentadas: Satélites dedicados, novos modens com velocidades altíssimas (53K), transceptores mais modernos, etc.

Diante deste quadro, torna-se urgente a implantação da AmprNet na Paraíba.  Será o instrumento de aprendizado e acompanhamento da evolução desta nova tecnologia que se apresenta como a mais poderosa ferramenta à disposição do radioamadorismo.  Alguns passos nesse sentido já foram dados.  Criação de uma Home Page dedicada exclusivamente a transmissões digitais;  edição do Jornal “O GATEWAY”, distribuído em três versões (www, e-mail e impresso);  palestra, visando popularizar o assunto e despertar o interesse dos colegas para as transmissões digitais de dados no radioamadorismo.  A nível nacional, temos a coordenação da AmprNet pela Associação de Radioamadores do Paraná, a Associação Paulista de Packet Radio além das listas de discussão na Internet (AMPRNET-BR, PACKET-BR).

O próximo passo será a criação de uma comissão que ficará encarregada dos primeiros contatos com a RNP (Rede Nacional de Pesquisa) instalada na UFPB, a fim de instalarmos os gateways para a Internet e ao mesmo tempo reunir os equipamentos necessários para a implantação inicial da rede (transceptores, microcomputadores, TNCs, fontes, antenas, etc). 


Projeto da AmprNet na Paraíba:







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